Servidores do Depen de Ponta Grossa finalizam curso de Justiça Restaurativa 17/12/2019 - 18:51
Cerca de 20 servidores penitenciários do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), entre agentes e técnicos administrativos, participaram do curso para Facilitadores de Círculos Restaurativos, entre os dias 09 e 12 de dezembro, na sede do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. O curso na área de Mediação e Justiça Restaurativa tem o objetivo de capacitar os alunos para a aplicação das metodologias de intervenção próprias e já capacitou 61 servidores da regional, em três turmas.
A qualificação ainda permite aos servidores penais o desenvolvimento de capacidades técnicas e metodológicas de intervenção e promoção de interações sociais. Para o coordenador regional do Depen de Ponta Grossa, Luiz Francisco da Silveira, a participação dos servidores no curso traz novas possibilidades de atuações. “Na medida em que os facilitadores são formados, é possível replicar o curso para um número maior de servidores, além de possibilitar que novas vertentes dos projetos já realizados na Unidade possam ser desenvolvidas”, destacou.
Uma das alunas deste curso, que também já havia realizado o de Introdução à Justiça Restaurativa com ênfase na Cultura da Paz, foi a assistente Social da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, Tatiane Lustosa. De acordo com ela, os ensinamentos ajudam muito no trabalho com os presos, dentro das unidades. “A formação para facilitadores se mostrou muito mais abrangente, fazendo com que os servidores visualizem de uma maneira mais clara, todas as possibilidades que as ações restaurativas podem trazer para o nosso ambiente de trabalho, que por si só, necessita de processos reconstrutivos”, afirmou.
NA PRÁTICA – Em agosto de 2019, as técnicas da Justiça Restaurativa passaram a ser parte dos programas de recuperação dos internos custodiados na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, com sede em Ponta Grossa. "A entrada do preso neste recente modelo de unidade passou a ser ainda mais qualificada. Neste sentido, a Justiça Restaurativa tornou-se uma ferramenta fundamental para os bons resultados apresentados", destacou Silveira.
Destacada parceria entre o Depen e o Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal), os círculos de Justiça Restaurativa promovem encontros que elevam a qualidade do diálogo entre pessoas, transformando a visão que possuem de si mesmas e da consciência de seus atos. "A percepção melhora, compreendendo as consequências e desdobramentos de suas ações para várias outras pessoas. Para a vítima, especialmente”, destacou a coordenadora do projeto na Hildebrando de Souza, Renata Young.
A importância destes círculos na reconstrução dos valores e dignidade do encarcerado, passou a caracterizar, também, o novo modelo de unidade implantado na comarca de Ponta Grossa, que o Depen passou a designar como Unidade de Progressão (UP). Na Hildebrando de Souza, por exemplo, onde o projeto está implantado há cinco meses, o impacto já tem se mostrado positivo, notado pelo ambiente de convívio dos presos participantes, pela redução conflitos e promovendo humanização ao interno.
A qualificação ainda permite aos servidores penais o desenvolvimento de capacidades técnicas e metodológicas de intervenção e promoção de interações sociais. Para o coordenador regional do Depen de Ponta Grossa, Luiz Francisco da Silveira, a participação dos servidores no curso traz novas possibilidades de atuações. “Na medida em que os facilitadores são formados, é possível replicar o curso para um número maior de servidores, além de possibilitar que novas vertentes dos projetos já realizados na Unidade possam ser desenvolvidas”, destacou.
Uma das alunas deste curso, que também já havia realizado o de Introdução à Justiça Restaurativa com ênfase na Cultura da Paz, foi a assistente Social da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, Tatiane Lustosa. De acordo com ela, os ensinamentos ajudam muito no trabalho com os presos, dentro das unidades. “A formação para facilitadores se mostrou muito mais abrangente, fazendo com que os servidores visualizem de uma maneira mais clara, todas as possibilidades que as ações restaurativas podem trazer para o nosso ambiente de trabalho, que por si só, necessita de processos reconstrutivos”, afirmou.
NA PRÁTICA – Em agosto de 2019, as técnicas da Justiça Restaurativa passaram a ser parte dos programas de recuperação dos internos custodiados na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, com sede em Ponta Grossa. "A entrada do preso neste recente modelo de unidade passou a ser ainda mais qualificada. Neste sentido, a Justiça Restaurativa tornou-se uma ferramenta fundamental para os bons resultados apresentados", destacou Silveira.
Destacada parceria entre o Depen e o Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal), os círculos de Justiça Restaurativa promovem encontros que elevam a qualidade do diálogo entre pessoas, transformando a visão que possuem de si mesmas e da consciência de seus atos. "A percepção melhora, compreendendo as consequências e desdobramentos de suas ações para várias outras pessoas. Para a vítima, especialmente”, destacou a coordenadora do projeto na Hildebrando de Souza, Renata Young.
A importância destes círculos na reconstrução dos valores e dignidade do encarcerado, passou a caracterizar, também, o novo modelo de unidade implantado na comarca de Ponta Grossa, que o Depen passou a designar como Unidade de Progressão (UP). Na Hildebrando de Souza, por exemplo, onde o projeto está implantado há cinco meses, o impacto já tem se mostrado positivo, notado pelo ambiente de convívio dos presos participantes, pela redução conflitos e promovendo humanização ao interno.