Presas da Penitenciária Feminina produzem sacolas de delivery de uma grande rede de fast food 23/07/2020 - 10:27
Há um ano, os pacotes de entrega de uma grande rede de fast food são produzidos dentro dos muros da Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. No canteiro de trabalho, 50 mulheres colam e montam as sacolas de papel, que, em seguida, são distribuídas para restaurantes do Brasil e da América Latina. Diariamente, são finalizadas cerca de 40 mil unidades do produto.
“Além de terem a pena reduzida, elas recebem 75% de um salário mínimo e, assim, têm a possibilidade de ajudar os familiares, além de aprenderem um novo ofício. É um canteiro em que todas as internas querem trabalhar”, destacou a diretora da Penitenciária Feminina do Paraná, Alessandra do Prado. O trabalho das detentas neste canteiro é colar as alças das sacolas de papel.
Em 12 meses de convênio com a empresa que contrata as internas para este trabalho, o caminho trilhado foi longo e quase não deu certo. “No início eram apenas 10 presas implantadas. O canteiro passou por percalços, quase fechou por não atingir as metas de produção, mas fizemos algumas adaptações e hoje é exemplo”, contou a vice-diretora da PFP, Juliana Heindyk Duarte.
Para serem implantadas no setor, as presas passam por uma comissão técnica de classificação, priorizando as detentas que já foram condenadas e que apresentam bom comportamento. Após a estada no cárcere, muitas chegam a ser contratadas. “A empresa tem uma visão social voltada à ressocialização. Eles não têm preconceito e estão abertos à contratação de egressos do sistema prisional, sempre que possível”, destacou Juliana.
Às empresas que contratam mão de obra prisional, há uma série de vantangens, como não ter a necessidade de pagar benefícios trabalhistas (13º salário, férias e licença maternidade) e não precisar arcar com gastos como água e luz, dependendo do caso.
“Além de terem a pena reduzida, elas recebem 75% de um salário mínimo e, assim, têm a possibilidade de ajudar os familiares, além de aprenderem um novo ofício. É um canteiro em que todas as internas querem trabalhar”, destacou a diretora da Penitenciária Feminina do Paraná, Alessandra do Prado. O trabalho das detentas neste canteiro é colar as alças das sacolas de papel.
Em 12 meses de convênio com a empresa que contrata as internas para este trabalho, o caminho trilhado foi longo e quase não deu certo. “No início eram apenas 10 presas implantadas. O canteiro passou por percalços, quase fechou por não atingir as metas de produção, mas fizemos algumas adaptações e hoje é exemplo”, contou a vice-diretora da PFP, Juliana Heindyk Duarte.
Para serem implantadas no setor, as presas passam por uma comissão técnica de classificação, priorizando as detentas que já foram condenadas e que apresentam bom comportamento. Após a estada no cárcere, muitas chegam a ser contratadas. “A empresa tem uma visão social voltada à ressocialização. Eles não têm preconceito e estão abertos à contratação de egressos do sistema prisional, sempre que possível”, destacou Juliana.
Às empresas que contratam mão de obra prisional, há uma série de vantangens, como não ter a necessidade de pagar benefícios trabalhistas (13º salário, férias e licença maternidade) e não precisar arcar com gastos como água e luz, dependendo do caso.