Presas da Penitenciária Feminina participam de curso de biojoias no mês de outubro 22/10/2019 - 12:10
A Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em parceria com o Conselho da Comunidade e com a designer de produtos sustentáveis, Silvana Toledo, está oferecendo um curso de biojoias, produzidas a partir de borra de café, cápsulas de máquina de bebidas, entre outros materiais, a 50 presas da unidade. As aulas são oferecidas a duas turmas diferentes, com 25 detentas cada e ocorrem semanalmente, às quintas e sextas-feiras, por um mês.
Mais do que ensinar uma arte, segundo a diretora da unidade, Alessandra Prado, o curso tem o objetivo de fazer com que as custodiadas percebam a importância de dar um melhor rumo às suas vidas. “Somente através do estudo, da capacitação e de trabalhos que deem perspectivas de novos horizontes é que as presas vão sair do sistema prisional melhor do que entraram e querendo ter uma nova vida”, destacou. Ela também contou que todas as custodiadas condenadas estão em alguma atividade laboral.
Mais do que ensinar uma arte ou profissão, para Silvana a ideia é resgatar a auto-estima das presas. “A peça bem terminada é o meu propósito também, mas é este resgate social que faz a diferença. Meu intuito não é formar uma artesã, mas resgatar a pessoa e a auto estima dela, pra ela entender que o erro que ela comenteu não define quem ela é. O que vai definir são as escolhas e o caminho que vão trilhar daqui para frente”, destacou.
As peças, que são produzidas com materiais reutilizados e também cristais Swarovski e outras pedras, têm alto valor comercial. “Além disso, os colares de cápsulas não têm nada que inviabilize a sua reciclagem. Se a pessoa não quer mais, basta retirar da peça e colocar para reciclar”, explicou a designer de produtos e instrutora do curso.
A massa é produzida com borra de café, vinagre, cola e outros materiais. “São produtos já utilizados e reaproveitados, é uma novidade e algo simples de se fazer. É mais lucrativo que o crochê, por exemplo, que é algo que muitas mulheres sabem fazer”, comentou a diretora da Penitenciária Feminina.
Mais do que ensinar uma arte, segundo a diretora da unidade, Alessandra Prado, o curso tem o objetivo de fazer com que as custodiadas percebam a importância de dar um melhor rumo às suas vidas. “Somente através do estudo, da capacitação e de trabalhos que deem perspectivas de novos horizontes é que as presas vão sair do sistema prisional melhor do que entraram e querendo ter uma nova vida”, destacou. Ela também contou que todas as custodiadas condenadas estão em alguma atividade laboral.
Mais do que ensinar uma arte ou profissão, para Silvana a ideia é resgatar a auto-estima das presas. “A peça bem terminada é o meu propósito também, mas é este resgate social que faz a diferença. Meu intuito não é formar uma artesã, mas resgatar a pessoa e a auto estima dela, pra ela entender que o erro que ela comenteu não define quem ela é. O que vai definir são as escolhas e o caminho que vão trilhar daqui para frente”, destacou.
As peças, que são produzidas com materiais reutilizados e também cristais Swarovski e outras pedras, têm alto valor comercial. “Além disso, os colares de cápsulas não têm nada que inviabilize a sua reciclagem. Se a pessoa não quer mais, basta retirar da peça e colocar para reciclar”, explicou a designer de produtos e instrutora do curso.
A massa é produzida com borra de café, vinagre, cola e outros materiais. “São produtos já utilizados e reaproveitados, é uma novidade e algo simples de se fazer. É mais lucrativo que o crochê, por exemplo, que é algo que muitas mulheres sabem fazer”, comentou a diretora da Penitenciária Feminina.