Como parte das ações desenvolvidas durante a programação do Verão Maior Paraná, policiais penais que atuam no litoral, realizaram nesta sexta-feira (14), uma visita especial à Maternidade de Guaratuba, no litoral do estado. Na ocasião, foram entregues naninhas – travesseiros em formato de bonecos – confeccionadas dentro do sistema prisional paranaense, beneficiando crianças em internamento ou que aguardavam atendimento médico. Além disso, três crianças nasceram nesta data e receberam, junto com as naninhas, polvinhos de amigurumi feitos em crochê.

A iniciativa faz parte dos projetos sociais desenvolvidos dentro das unidades prisionais do Paraná, proporcionando qualificação profissional e reintegração social para pessoas privadas de liberdade. A confecção ocorre no setor de costura da Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro - Unidade de Progressão (PIMP-UP), localizada em Cascavel, no oeste do estado. O policial penal e vice-diretor da unidade, Rafael Marcante, explica que o projeto é fruto de uma parceria entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR), o Projeto Educar para o Futuro da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e o Conselho da Comunidade de Cascavel. “A produção é realizada por pessoas privadas de liberdade, que são qualificadas com o apoio da Unioeste. Já os insumos e instrutores são financiados pelo Conselho da Comunidade de Cascavel”, destacou.

A proposta também vai contemplar a Maternidade de Matinhos e o Hospital Regional de Paranaguá, beneficiando mais crianças. No total, mais de 100 naninhas e diversas unidades de polvinhos foram confeccionadas exclusivamente para a ação no litoral paranaense.

Para o médico clínico geral, Bruno Fernando Vermieiro, que atua no Hospital Municipal de Guaratuba, iniciativas como essa tornam o atendimento mais humanizado. “Buscamos fazer um acolhimento mais humanizado, para amenizar o sofrimento da criança, assim, temos um espaço mais alegre, mais lúdico, para conseguir minimizar esse sofrimento também da doença. Aqui a gente recebe as crianças fazendo esse trabalho humanizado e critérios de uma classificação de risco para o atendimento. Atendemos as prioridades, fornecendo assim um atendimento mais qualificado e eficaz”, afirmou.

A Polícia Penal do Paraná segue empenhada em desenvolver ações que beneficiem a sociedade e contribuam para a reintegração social de pessoas privadas de liberdade, fortalecendo iniciativas de trabalho e educação dentro das unidades prisionais do Paraná.