A Polícia Penal do Paraná (PPPR) realizou, na semana passada, um treinamento para alunos da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Paranaguá e Guaratuba, no litoral do estado. O curso, ministrado por policiais do Setor de Operações Especiais (SOE) da PPPR, abordou o uso de Tecnologias Não Letais (TNL), que são instrumentos de menor potencial ofensivo, e teve duração de 10 horas realizado em um único dia.

A capacitação foi promovida pela Secretaria Municipal de Segurança (SEMSEG) de Paranaguá, por meio da Academia de Formação ‘Ricardo Tadeu Kusch’, com base na grade curricular da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Aproximadamente 40 novos alunos da GCM participaram da atividade, com o objetivo de aprimorar as técnicas de intervenção e fortalecer a parceria entre as forças de segurança pública.

Durante o treinamento, os policiais penais do SOE, Leandro Marchar e Carlos Weigert, especializados em operações penitenciárias, compartilharam conhecimentos e experiências sobre o uso de Tecnologias Não Letais. O foco foi o emprego de métodos eficazes para a contenção de situações de crise e resolução de conflitos, sempre com a prioridade de evitar o uso da força letal.

“Estamos comprometidos em compartilhar nosso conhecimento e expertise para fortalecer a capacidade de resposta da GCM”, ressalta o instrutor Leandro Marchar, enfatizando a relevância da troca de conhecimentos entre as instituições de segurança pública.

A cooperação entre diferentes forças de segurança é fundamental para a construção de uma sociedade mais segura e preparada para enfrentar os desafios diários de segurança pública. Esse tipo de parceria permite que cada força de segurança compartilhe seu conhecimento, habilidades e experiências, enriquecendo a formação e a capacitação de seus profissionais.

“A instrução ministrada pela Polícia Penal aos guardas civis em formação é um exemplo prático de como a troca de conhecimento fortalece todos os envolvidos. A Polícia Penal, por exemplo, possui uma vasta experiência no controle de situações de alta complexidade, como a gestão de crises dentro do sistema prisional, o que traz uma visão estratégica e operacional única. Esse conhecimento, quando repassado para guardas municipais, agrega novas habilidades e perspectivas que serão cruciais para o desempenho das atividades em suas cidades”, explica o instrutor da escola penitenciária, Rafael Pereira da Silva.