Polícia Penal promove palestra para conscientizar servidores sobre conduta veicular e segurança no trânsito 21/05/2024 - 19:00

A campanha “Maio Amarelo”, mês de conscientização para a segurança no trânsito, é uma importante ferramenta cujo objetivo é alertar a sociedade sobre a importância da prevenção de acidentes e da redução do número de vítimas no trânsito. O nome “Maio Amarelo” faz referência à cor amarela, que simboliza a atenção e a precaução no trânsito, assim como os sinais de trânsito, que são predominantes na cor amarela.

Durante o mês, são realizadas campanhas educativas, palestras, workshops, atividades nas escolas, blitz educativas, entre outras iniciativas. O foco é sensibilizar motoristas, pedestres, ciclistas e toda a comunidade sobre a importância de adotar comportamentos seguros no trânsito, como respeitar os limites de velocidade, usar cinto de segurança, não utilizar o celular ao dirigir, respeitar a sinalização, entre outros.

A Polícia Penal do Paraná (PPPR) tem um papel fundamental na promoção da segurança, não apenas dentro das unidades prisionais, mas também no transporte de pessoas privadas de liberdade e no trânsito em geral. Visando mais segurança no trânsito durante as operações nas vias públicas, através do Programa de Saúde do Servidor da Polícia Penal e do Núcleo de Instrução Veicular, equipe diretamente vinculada à Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), iniciou nesta terça-feira (21) a campanha “365 dias de Maio Amarelo”, cuja intenção é promover uma mudança comportamental e cultural relacionada às operações motorizadas na Instituição.

Uma palestra foi realizada nesta tarde na sede administrativa da PPPR, em Curitiba, visando estipular padrões de segurança no uso de viaturas, esclarecer as necessidades da instituição e estabelecer condutas sérias e assertivas. Os policiais penais instrutores do Núcleo de Instrução Veicular, Paulo Munhoz, Leonardo Casais, Anderson Medina e Jorge Almeida ministraram a palestra cujo público foi exclusivamente composto por servidores da instituição. A intenção do encontro foi promover uma mudança comportamental dos policiais penais, dar uma atenção direta com a saúde do servidor a fim de evitar acidentes de trânsito e valorizar o bem-estar, além de esclarecer aspectos sobre o impacto financeiro, com redução e despesas com manutenção, além de demonstrar os benefícios de um melhor gerenciamento da classe, com servidores bem preparados, com conhecimento dos trâmites administrativos e legais relacionados à área veicular.

“O trabalho que o Núcleo de Instrução Veicular realiza é muito importante. É uma área bastante exigida pois atende a toda a nossa instituição. Muito do que está sendo feito pela Polícia Penal é demonstrado com viaturas nas ruas, elas retratam não só o policial na condução, mas toda uma classe. Essa campanha serve para conscientizar e tornar o trânsito um local seguro para todos”, destaca o diretor-geral da PPPR, Reginaldo Peixoto.

A diretora da Espen, Josiane Scremim, destaca que esta demanda vem de uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública (SESP), junto a Secretaria de Saúde (SESA), para ações alusivas à campanha mundial de prevenção a acidentes de trânsito. “A PPPR possui atualmente uma frota grande de veículos e nossa imagem está sendo amplamente divulgada a todo momento nas ruas. Esta palestra e todo os demais cursos desenvolvidos pela Espen, visam conscientizar nossa classe para a segurança em nossas operações, a atenção na saúde física e mental e, agora, visam também construir uma conduta exemplar no trânsito”, afirma.

“Se quisermos construir uma instituição forte, é de extrema importância a atenção veicular. Hoje, a instituição que está mais presente nas estradas do Estado é a Polícia Penal. Só no ano passado foram mais de 25 mil quilômetros rodados”, enfatiza o pós-graduado em Supervisão de Trânsito e Multiplicação de Boas Práticas em Transportes, condutor de veículos de emergência, especialista em direção tática e pilotagem esportiva, o policial penal Paulo Munhoz. “Para uma construção da conduta veicular de qualidade é necessário uma tétrade de necessidades, tais como: operadores adequadamente equipados, intensamente preparados, completamente motivados e sob uma liderança impecável”, complementa.

Este processo de construção de conduta veicular demanda que o próprio servidor tenha entendimento da natureza de todas as atividades desenvolvidas pela PPPR, seja intra ou extramuros, os momentos de interação com sociedade, a segurança operacional e viária, além da importância da consolidação da imagem institucional, pois, é no trânsito que a população tem maior contato com as viaturas e os policiais penais.

Por natureza, a atividade policial penal é discreta aos olhos da sociedade e é realizada majoritariamente no ambiente dos estabelecimentos prisionais, por vezes distante dos núcleos urbanos, e essencialmente intramuros, o que gera ao mesmo tempo curiosidade e certo desconhecimento das funções da instituição. Por isso a importância de lapidar a imagem institucional enquanto nas ruas, em contato direto com a população, respeitando todas as leis de trânsito e efetuando os deslocamentos dentro do que a legislação permite.

A operação motorizada é um momento de profunda atenção, pois na maioria das vezes demanda esforços diferenciados e tem características especiais, tais como: fragilização da segurança; exposição dos operadores; influência na organização viária e interação com a sociedade civil. Entre os motivos que levam a PPPR a estar com viaturas nas ruas estão: escoltas (ordinárias ou não, para diversas finalidades, incluindo remoções para fins de atendimento médico emergencial ou eletivo); vigilância e patrulhamento; condução em casos de flagrante e deslocamentos administrativos em todos os níveis da instituição. Em todas estas operações viárias, é necessário um olhar ainda mais sensível para as operações de escolta armada.

Para garantir um preparo efetivo em suas operações, a PPPR promove constantemente capacitações práticas, que visam promover a ambientação do servidor aos veículos de operação, permitindo uma experiência sensorial que extrapola o conhecimento teórico. Essas práticas também permitem ao operador perceber suas deficiências; o entendimento prático de conceitos de dirigibilidade, manobrabilidade e reações do veículo; exercita a noção de dinâmica veicular; por utilizar local adequado, com requisitos de segurança, permite ao policial penal entender os limites do veículo e estabelecer relação de confiança com o equipamento; construção gradual, integralmente supervisionada, coroada com o exercício de simulação de ambiente de stress.

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