Polícia Penal promove capacitação em Saúde Prisional 11/12/2024 - 16:00
A Polícia Penal do Paraná (PPPR) promoveu neste mês um curso de capacitação operacional e técnica em Saúde Prisional para profissionais da área que atuam nas unidades penais. As aulas abordaram o GSUS, um recurso digital de gestão hospitalar e ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS), com foco no módulo de farmácia, e manejo da AIDS, tuberculose e outros agravos infecciosos no Sistema Prisional.
A capacitação, promovida por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), juntamente com a Divisão de Saúde da PPPR, é obrigatória e visa habilitar os servidores convocados para o uso eficiente do Sistema GSUS, além de aprimorar o manejo clínico e preventivo no sistema prisional.
A carga horária, de 16 horas, foi dividida entre os dias 05 e 06 e aconteceu no Laboratório de Informática da Escola da Polícia Civil e no auditório da Secretaria Estadual da Segurança Pública, respectivamente.
Para a diretora da Espen, Josiane Scremin: “Essa iniciativa reforça o compromisso de nossa instituição em promover a qualificação contínua de nossos profissionais, reconhecendo a complexidade e a relevância de seu trabalho no sistema prisional. A capacitação é essencial para fortalecer o atendimento em saúde no sistema prisional”.
O chefe da Divisão de Saúde da PPPR, Everton Santos, pontuou que o evento também foi um importante momento de reflexão sobre os desafios enfrentados no dia a dia, mas, principalmente, sobre as soluções que podem ser implementadas por meio da capacitação contínua e da união de esforços. “Estamos no caminho certo para garantir que a saúde no sistema prisional seja tratada com a mesma seriedade e compromisso que qualquer outro setor da saúde pública”, disse.
Na opinião da enfermeira-chefe do Setor de Epidemiologia da PPPR, Lillian Andressa Zanchettin, este também é um passo fundamental para fortalecer a assistência à saúde no sistema penitenciário.
“Esta capacitação reflete nosso compromisso com a promoção da saúde e o aprimoramento das práticas de cuidado no contexto prisional, buscando a prevenção, o diagnóstico precoce e o manejo adequado dessas condições, de modo a garantir a qualidade de vida e a saúde dos privados de liberdade, bem como a proteção de toda a comunidade carcerária”, disse.