A Polícia Penal do Paraná inaugurou hoje (05) o novo espaço do Tratamento Penal da Regional Administrativa de Curitiba, no Complexo Penitenciário de Piraquara.  A Direção de Tratamento Penal da PPPR é responsável por coordenar ações voltadas à reintegração social das pessoas privadas de liberdade, promovendo programas educacionais, cursos profissionalizantes e atividades laborais. Ela também garante assistência social, psicológica e de saúde, além de colaborar com a formulação de políticas públicas para melhorar o sistema prisional e reduzir a reincidência criminal, sempre buscando a humanização no cumprimento da pena.

"É com grande satisfação que inauguramos hoje esse novo espaço dedicado ao Tratamento Penal no Complexo Penitenciário de Piraquara. Acreditamos que oferecer um ambiente adequado para o desenvolvimento das atividades de reintegração social das pessoas privadas de liberdade é essencial para a transformação do sistema prisional e para a segurança pública. Este espaço não é apenas físico, mas um símbolo do nosso compromisso com a humanização e a ressocialização, princípios fundamentais que orientam nossa atuação. A nossa missão é oferecer oportunidades de educação, trabalho e assistência, para que os apenados possam se reintegrar à sociedade de forma digna e responsável”, disse a diretora-geral da PPPR, Ananda Chalegre.

O espaço físico no Complexo tem como proposta auxiliar e acelerar as demandas da Diretoria de Tratamento Penal na regional de Curitiba, além de ser responsável por reuniões com parceiros e prestadores de serviços de empresas conveniadas e também pelas confecções de credenciais.

“É muito importante dar atenção ao tratamento penal, porque é onde se dá oportunidade de melhora da pessoa privada de liberdade, o que impacta diretamente na segurança pública. Ter um espaço físico na regional acelera e melhora o atendimento e acolhimento aos familiares dos custodiados”, disse o diretor do Tratamento Penal da PPPR, Diego Piotrowski.

A abordagem do tratamento penal está alinhada com princípios de dignidade humana e direitos fundamentais para reinserção do custodiado na sociedade, prevista pela Lei de Execução Penal (nº 7.210/1984). São oferecidas  oportunidades de educação, trabalho e programas de reintegração ao apenado, além de assistir seus familiares, para contribuir nesse processo. Como explica o responsável pelo setor na Regional Administrativa de Curitiba, Alberto Ferreira:

“O tratamento penal humanitário e orientado para a ressocialização reflete um sistema de justiça que não se limita a retribuir o mal com o mal, mas que enxerga o potencial de mudança nos indivíduos. Essa perspectiva é crucial para uma sociedade mais segura e justa, na qual a punição deve ser equilibrada pela oportunidade de reabilitação. Portanto, o tratamento penal é uma peça-chave na construção de uma justiça que visa não apenas punir, mas transformar e reintegrar”.