Polícia Penal forma mais 30 policiais no Curso de Transição em Operações, em Maringá 29/09/2023 - 16:49
A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen) da Polícia Penal do Paraná (PPPR) formou a 4ª Turma do Curso de Transição para Operações da Polícia Penal (CTOPP) em Maringá, no noroeste do Estado. Foram capacitados mais 30 policiais penais.
O curso ocorreu entre os dias 12 e 27 de setembro e contou com carga horária de 144 horas, entre aulas teóricas e práticas, e foi ministrado por policiais penais do Serviço de Operações Especiais (SOE), Setor de Operações Táticas (SOT), Núcleo de Instrução Veicular, entre outros convidados.
Até o momento, 120 policiais da regional de Maringá já estão capacitados no Curso de Transição, e até 2024, todos os servidores passarão pelo CTOPP.
Esta formação visa o alinhamento institucional e aperfeiçoamento dos serviços penitenciários, por meio da capacitação de todos os policiais penais do Paraná e suas respectivas novas atribuições, como escolta, muralha, segurança interna e externa e gestão do sistema prisional.
O diretor da Espen, Rodrigo Alves Fávaro, destaca que esta formação é para mostrar que a função do policial penal envolve o tratamento penal e a segurança: “Nossa profissão é regida pela Lei de Execução Penal (LEP), mas ao mesmo tempo, a gente deve garantir a segurança da sociedade também. A gente tem que deixar as pessoas reclusas fora do convívio social, mas um dia elas vão retornar. Então nossa função é basicamente essa, garantir um tratamento penal adequado, com uma segurança forte dentro e fora dos presídios”.
Para o coordenador regional da PPPR de Maringá, Júlio César Vicente Franco, a Polícia Penal é a mais nova polícia do Paraná: “É uma satisfação muito grande encerrarmos o quarto curso de nivelamento e aperfeiçoamento da Polícia Penal do Paraná. A regional de Maringá vem constantemente recebendo esse curso para preparar os policiais para realizar suas atividades, ofertando assim o melhor para a população. A Polícia Penal ganha, o policial ganha e a sociedade ganha ainda mais".
O chefe do Setor de Operações Especiais (SOE) e instrutor da 4ª turma do CTOPP, César Augusto de Souza Pessoa, agradeceu o empenho dos alunos e citou: “Certa vez, eu li um livro que fala que para criar um combatente demoraria dez anos, tanto de forma tática como tecnicamente. Mas eu vou além, leva-se uma vida inteira para você realmente ser um bom operador. Vocês tiveram um primeiro contato com muitas das matérias e doutrinas. Vocês deslumbraram um novo horizonte de novos aprendizados como policiais penais”.
O diretor da Espen agradeceu à regional de Maringá, os instrutores e diretores: “Parabenizo os instrutores do curso que abriram mão de seu tempo para estarem aqui e também os alunos. Mas é importante lembrar que para que o aprendizado ocorra de fato é preciso colocar em prática. O conhecimento precisa ser aplicado em nossas unidades e missões de trabalho”, diz Fávaro.