Por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário do Paraná (Espen), mais 12 policiais penais da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PEFB) estão sendo habilitados para operar Aeronaves Remotamente Pilotadas (drones). Até o momento, a unidade tinha 14 servidores capacitados.

O treinamento tem duração de cinco dias, finalizando esta turma na sexta-feira (01). A parte teórica do curso foi realizada nas dependências do 21º Batalhão da Polícia Militar e as aulas práticas estão sendo ministradas na PEFB.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Osvaldo Messias Machado, explica como o uso da tecnologia além de tornar os métodos de segurança mais confiáveis, também protege a vida dos servidores.

“O uso dos drones dispensa a necessidade de implantarmos um policial in loco para realizar a varredura externa das unidades prisionais do Paraná, não colocando a vida de servidores  em risco”, esclarece.

O coordenador regional de Francisco Beltrão da PPPR, Marcos Andrade, ressalta que os alunos terão a responsabilidade de trabalhar com um aparelho de alto valor, mas destaca a importância deles estarem aptos a usar essa ferramenta.

“Os drones são uma ferramenta tecnológica, sendo uma importante aliada para coibir ilícitos e auxiliar na questão de verificação da estrutura das unidades e possíveis tentativas de fugas”, comenta.

O diretor da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Marcio Iansen, explica que os equipamentos ajudam na monitoração do entorno da unidade: “Hoje, existem voos diários que fazem uma varredura próximo da unidade. Esses policiais que estão se capacitando agora irão se juntar aos operadores já habilitados, reforçando a equipe em Francisco Beltrão”.