Neste final de semana, foram finalizadas as ações do mutirão de saúde realizado em sete penitenciárias masculinas de Curitiba e Região Metropolitana, ligadas ao Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).

A ação, que durou nove dias, faz parte da pesquisa "Prevalência de HIV e hepatite B e C na população carcerária das Penitenciárias do Estado do Paraná". A pesquisa é financiada pelo Ministério da Saúde e coordenada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Francisco Beltrão, em parceria com a Assessoria de Projetos do Depen.

O objetivo é estimar a prevalência de marcadores de HIV e dos marcadores HBV e HCV, com seus respectivos fatores de risco para essas exposições na população masculina carcerária do sistema prisional.

A intenção é contribuir no diagnóstico, nas ações de prevenção e imunização das pessoas privadas de liberdade. Ao todo, 830 presos participaram da coleta de sangue voluntariamente para o projeto.

Segundo a professora da Unioeste e coordenadora da pesquisa, Lirane Elize Defante Ferreto de Almeida, a parceria entre as instituições vislumbra desenvolver atividades também com as famílias. "O trabalho consiste na orientação sobre as DSTs em especial HIV e hepatites virais e monitoramento destas doenças a partir de ações de cidadania", afirma.