Penitenciária Industrial de Cascavel promove ação sobre a consciência negra 05/12/2016 - 17:30
A Semana da Consciência Negra foi lembrada na Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), região oeste do Paraná. Entre as atividades desenvolvidas no local destacaram-se palestras, apresentação de filmes, peças, debates e exposições.
Durante a semana foram levadas informações aos presos a respeito de assuntos envolvendo o preconceito racial e também sobre a cultura indígena. Nas exposições, por exemplo, encontravam-se peças confeccionadas pelos próprios detentos, a partir de jornais, argila e penas. Os trabalhos eram manuais e expressavam as manifestações culturais, com materiais tanto da cultura afro como da indígena. Já os contos envolviam a discussão acerca do preconceito e o que isso causa nas relações cotidianas.
O diretor da PIC, Valdecir Glalik Alves, ressalta a importância que um evento como esse possui em propiciar uma ocupação a mais às pessoas privadas de liberdade, além de ser um ato de cidadania. “Práticas como essa possibilitam não só a interação, mas também a atualização e conscientização dos presos a respeito da consciência negra”, disse ele. O responsável pela unidade prisional comentou que discutir esse tema dentro do sistema penitenciário garante ao preso conhecimento e inserção para tratar do assunto quando voltar ao convívio social.
Filmes e documentários fizeram parte da programação, seguidos por discussões sobre os mesmos entre coordenadores e detentos. A pedagoga do local e jornalista Lila Lima foi a responsável pelo documentário “Sem TeKohá não há Teko - sem terra não há cultura”, que retratou a realidade da comunidade indígena guarani na Hidrelétrica de Itaipu.
A pedagoga explica que o documentário foi uma das tantas apresentações que incitavam nos detentos questionamentos e curiosidades sobre os índios, e não apenas questões básicas envolvendo o tema da consciência negra. “O interessante dessa ação é que os presos puderam ter acesso também a informações sobre os indígenas, que não é um assunto tão debatido durante a Semana da Consciência Negra, como é o preconceito, o que provoca neles o interesse sobre o tema e como isso afeta também a sociedade”, diz ela.
Palestras e painéis sobre racismo e cor da pele também foram expostos na Semana da Consciência Negra da penitenciária.
Durante a semana foram levadas informações aos presos a respeito de assuntos envolvendo o preconceito racial e também sobre a cultura indígena. Nas exposições, por exemplo, encontravam-se peças confeccionadas pelos próprios detentos, a partir de jornais, argila e penas. Os trabalhos eram manuais e expressavam as manifestações culturais, com materiais tanto da cultura afro como da indígena. Já os contos envolviam a discussão acerca do preconceito e o que isso causa nas relações cotidianas.
O diretor da PIC, Valdecir Glalik Alves, ressalta a importância que um evento como esse possui em propiciar uma ocupação a mais às pessoas privadas de liberdade, além de ser um ato de cidadania. “Práticas como essa possibilitam não só a interação, mas também a atualização e conscientização dos presos a respeito da consciência negra”, disse ele. O responsável pela unidade prisional comentou que discutir esse tema dentro do sistema penitenciário garante ao preso conhecimento e inserção para tratar do assunto quando voltar ao convívio social.
Filmes e documentários fizeram parte da programação, seguidos por discussões sobre os mesmos entre coordenadores e detentos. A pedagoga do local e jornalista Lila Lima foi a responsável pelo documentário “Sem TeKohá não há Teko - sem terra não há cultura”, que retratou a realidade da comunidade indígena guarani na Hidrelétrica de Itaipu.
A pedagoga explica que o documentário foi uma das tantas apresentações que incitavam nos detentos questionamentos e curiosidades sobre os índios, e não apenas questões básicas envolvendo o tema da consciência negra. “O interessante dessa ação é que os presos puderam ter acesso também a informações sobre os indígenas, que não é um assunto tão debatido durante a Semana da Consciência Negra, como é o preconceito, o que provoca neles o interesse sobre o tema e como isso afeta também a sociedade”, diz ela.
Palestras e painéis sobre racismo e cor da pele também foram expostos na Semana da Consciência Negra da penitenciária.
