A reunião de resultados das Forças de Segurança no Verão Maior Paraná aconteceu na manhã desta terça-feira (11), na Secretaria da Segurança Pública. No encontro, a Polícia Penal do Paraná (PPPR) apresentou os dados referentes às ações no litoral, como escolta, transferências, monitoramento eletrônico, eventos e apoio de segurança nas unidades prisionais, além de operações integradas com outras forças.

"Esses resultados demonstram que as polícias trabalharam de maneira muito intensiva no combate ao tráfico e ao micro tráfico. Essa integração que houve entre as quatro polícias Militar, Civil, Científica e Penal e também com o Corpo de Bombeiros Militar, trouxe um resultado muito expressivo”, disse o secretário da Segurança Pública.

No âmbito da Polícia penal, além dos servidores já lotados nas unidades penais litorâneas, foram responsáveis pelo reforço da segurança na alta temporada 100 policiais. Apenas nesse período quase 700 pessoas privadas de liberdade foram escoltadas - entre  transferências de unidades prisionais, atendimentos de saúde, audiências judiciais e elaboração de exames na Polícia Científica do Paraná (PCP).

“O fluxo de turistas e a realização de grandes eventos exigiram ações estratégicas para garantir a ordem pública e prevenir incidentes nas áreas de maior circulação de pessoas. Um dos aspectos mais relevantes dessa atuação foi o controle do fluxo de presos nos estabelecimentos penais, com destaque para a transferência de detentos do litoral para o Complexo Penitenciário”, pontuou o coordenador operacional da PPPR no Verão Maior Paraná, João Paulo Schlemper.

Na Divisão de Monitoração Eletrônica (DME)  não foi diferente: com atendimentos de manutenção, assistência e instalação, a DME registrou  449 ações de monitoração.

“A monitoração eletrônica também desempenhou um papel fundamental na operação. A utilização de tornozeleiras eletrônicas permite o controle eficiente e preciso de pessoas que cumprem penas em regime semiaberto harmonizado. A fiscalização constante dos indivíduos que utilizam o equipamento de monitoramento eletrônico, inibe que eles infrinjam as condições impostas por determinação judicial, como a restrição de certos deslocamentos e horários não permitidos”, disse Schlemper.

O reforço do efetivo no litoral também deu foco nos protocolos de segurança nas unidades penais, promovendo 588 ações estratégicas de ronda, muralha e apoio em operações internas.

Nas operações integradas com as outras Forças de Segurança, os policiais penais contribuíram ainda trabalhando com cães policiais e operando drones. Além disso, a PPPR promoveu e participou de 38 ações com a sociedade, entre eventos, lançamento da banda da instituição e serviços sociais, distribuindo mais de mil brindes produzidos dentro do sistema prisional.