Operações bate-grade são intensificadas nas penitenciárias do Paraná 21/09/2016 - 09:41

Desde o início deste mês, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) intensificou as ações de revistas – conhecidas como bate-grade – em penitenciárias de todo o Estado. A ação faz parte da megaoperação Impacto, iniciada no dia 14 e que continua em andamento, pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.

Nas revistas gerais realizadas até agora – em 16 das 33 unidades prisionais do Paraná – foram apreendidos cerca de 150 aparelhos celulares, 112 carregadores, 51 buchas de maconha, 27 buchas de cocaína, 24 comprimidos de LSD, dois comprimidos de ecstasy, tesoura, além de pequenos objetos improvisados, serras e pacotes de fumo caiçara.

Segundo o diretor do Depen, Luiz Alberto Cartaxo Moura, as revistas são práticas diárias nas penitenciárias, mas que estão sendo intensificadas durante esta operação. Além do efetivo de agentes penitenciários, as ações contam com a participação do Serviço de Operações Especiais do Depen (SOE) e com o apoio da Polícia Militar.

"Todas as unidades vão ser vistoriadas com o intuito de recolher ilícitos existentes dentro das penitenciárias e aplicar as sanções administrativas e disciplinares necessárias. Além disso, existe uma atividade de inteligência envolvida no trabalho, que fornece elementos de investigação para o próprio sistema da Polícia Militar e da Polícia Civil, para que possam conhecer as informações que são geradas dentro do sistema penitenciário", explica Cartaxo.

Ainda de acordo com ele, a participação do Depen na operação inclui um programa extenso de geração de vagas no sistema prisional em todo o Estado, para atender a demanda da própria Impacto. "Apesar das dificuldades, em um esforço conjunto estamos conseguindo atender a demanda exigida pela operação”, afirma o diretor do Depen.

OPERAÇÃO - A megaoperação Impacto reúne todas as forças de segurança do Paraná (polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Departamento de Inteligência, Departamento Penitenciário, Polícia Científica), que trabalham de forma integrada como resposta, principalmente, aos crimes patrimoniais (roubo e furto) registrados no primeiro semestre de 2016.

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