Operação da Polícia Penal leva atendimento a monitorados em cidades que não possuem postos de atendimento 19/04/2024 - 15:48

A Polícia Penal do Paraná (PPPR), através de sua Divisão de Monitoração Eletrônica (DME), em parceria com o Núcleo de Atendimento à Pessoa com Monitoração Eletrônica (Nupem), que pertence à Divisão de Reintegração Social (DRS), deflagrou nesta quinta-feira (18) a Operação Paraná Monitorado, que viabiliza atendimentos a monitorados residentes em localidades remotas do estado e nas quais não há postos de atendimento. O projeto terá abrangência em todo o estado e deve seguir até o mês e novembro.

Nesta primeira ação, as atividades foram realizadas na cidade de Morretes, onde a Unidade Móvel da DME foi utilizada para tornar possível a realização de manutenção nas tornozeleiras eletrônicas que apontam defeitos, bem como a verificação e correção de eventuais irregularidades apontadas aos monitorados.

O diretor-geral da Polícia Penal, Reginaldo Peixoto, destaca a importância da intensificação das ações de fiscalização. “Com esse trabalho mais aproximado dos monitorados, foi possível perceber entre os anos de 2022 e 2023 uma redução de quase 67% no índice de violações, que abrangem desde o fim de bateria, violação de perímetro e do equipamento. A intenção é estender isso a todo estado e diminuir ainda mais os índices”, destaca.

As equipes identificaram oito monitorados que estavam em situação irregular quanto ao uso do equipamento e efetuaram a aplicação de advertências, além de sete pessoas que receberam atendimentos sociais pelo Nupem. “Identificamos cinco monitorados que violaram o perímetro de circulação permitido e três que deixaram o equipamento descarregar a bateria. Todas estas situações foram resolvidas no ato do atendimento com a unidade móvel”, destaca o chefe da Divisão de Monitoração Eletrônica da PPPR, Cláudio do Carmo Xavier.

“Esta foi a primeira ação integrada entre a DME e o Nupem, que visa fazer o alinhamento entre a fiscalização das condições de monitoração eletrônica, o cumprimento integral das condições de monitoração, além de um apoio social, na qual através de uma entrevista conseguimos identificar possíveis demandas dos monitorados em relação a programas sociais de transferência de renda, demandas de saúde relacionadas a dependências químicas, de estudo regular ou profissionalizante e também demandas de trabalho. A partir disso, fazemos os devidos encaminhamentos à rede pública visando a reintegração social da pessoa que está monitorada”, explica o chefe da Divisão de Reintegração Social, Rodrigo Fávaro.

Atualmente, o estado do Paraná possui 15.566 mil apenados fazendo uso de tornozeleiras eletrônicas, o que representa 41,35% da atual população carcerária, que conta com 37.620 pessoas reclusas. Com esta operação, os monitorados poderão superar desafios e construir uma vida significativa e produtiva, através do apoio emocional e educacional, aconselhamento e acesso a recursos que os ajudem a construir uma vida estável, prevenindo, assim, a reincidência criminal.

Entre os dias 23 e 25 deste mês, as cidades a serem atendidas pela Operação Paraná Monitorado serão Campo Mourão, na região centro-oeste do estado; Umuarama, na região noroeste e Guaíra, no oeste, respectivamente.

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    Foto: Polícia Penal do Paraná

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