Operação Alexandria: presos de facção criminosa acompanham depoimentos por videoconferência 31/08/2016 - 13:27
Este é apenas um dos 31 processos abertos pelo Ministério Público do Paraná, que denunciou 778 pessoas após a deflagração da megaoperação, que aconteceu em dezembro de 2015, quando quase 800 pessoas foram detidas por envolvimento com a facção criminosa.
A audiência acontece às 13h30 e, ao invés dos presos irem até a 8ª Vara Criminal de Curitiba para participar da sessão, eles estarão reunidos numa sala na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP) para acompanhar os depoimentos por videoconferência. A iniciativa partiu do Poder Judiciário, com a anuência do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen).
“Esta prática de videoconferência é de extrema importância para a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária, porque além de evitar o transporte de presos, economiza tempo e recursos públicos. Sem falar num possível risco de arrebatamento destes presos faccionados”, disse o secretário Wagner Mesquita.
Nesta terça-feira serão ouvidas primeiramente as testemunhas de acusação, para depois passar para as arroladas pela defesa dos presos. A intenção é que os 20 réus que estão detidos acompanhem todas as fases do processo por videoconferência – garantindo assim todos os direitos previstos em lei.
“O projeto da videoconferência traz uma mudança radical na questão dos custos despendidos pelo Estado, principalmente no que diz respeito às escoltas dos presos. Nós teremos a partir de agora a realização sistemática de videoconferências. O início será junto ao Fórum Criminal de Curitiba, com uma das audiências mais importantes, qual seja a audiência de instrução e julgamento dos presos da Operação Alexandria”, disse o diretor do Depen, Luiz Alberto Cartaxo de Moura.
A prática de julgamentos por videoconferência é recente no Paraná. No último dia 25, o Depen, em parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), realizou quatro audiências por videoconferência com presos na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
MEGAOPERAÇÃO - A Operação Alexandria reuniu policiais militares e civis, além do apoio do Depen e do Departamento de Inteligência do Paraná (Diep). A ação foi deflagrada no dia 17 de dezembro de 2015 em Curitiba, na Região Metropolitana e em outras 72 cidades no interior do Estado.
Foi a maior operação policial do Brasil contra a facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios em todo o País. Ao todo, foram expedidos 767 mandados de prisão preventiva, sendo que a maioria deles foi cumprida dentro das unidades prisionais do Paraná.
A investigação foi conduzida pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil e durou cerca de um ano. Por decisão do Poder Judiciário, 237 telefones foram bloqueados, assim como 28 contas bancárias que eram usadas pela quadrilha. A investigação começou depois que a polícia apreendeu diversos cadernos com anotações e detalhes da atuação da facção criminosa no Paraná. Foram interceptadas, com autorização judicial, mais de 30 mil ligações.
A polícia reuniu mais de 1.700 horas de conversas dos membros desta facção envolvendo 12 estados: Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Alagoas, Ceará, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte. O conteúdo das conversas interceptadas mostra que diversos crimes foram cometidos em benefício da organização criminosa, como tráfico de drogas, roubos de carros e residências, tráfico de armas e homicídios.
CONCEITO – O nome da operação foi inspirado na Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria, que foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Ela existiu até a Idade Média, quando supostamente foi totalmente destruída por um incêndio, cujas causas são controversas. Nela continha praticamente todo o saber da Antiguidade.
A audiência acontece às 13h30 e, ao invés dos presos irem até a 8ª Vara Criminal de Curitiba para participar da sessão, eles estarão reunidos numa sala na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP) para acompanhar os depoimentos por videoconferência. A iniciativa partiu do Poder Judiciário, com a anuência do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen).
“Esta prática de videoconferência é de extrema importância para a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária, porque além de evitar o transporte de presos, economiza tempo e recursos públicos. Sem falar num possível risco de arrebatamento destes presos faccionados”, disse o secretário Wagner Mesquita.
Nesta terça-feira serão ouvidas primeiramente as testemunhas de acusação, para depois passar para as arroladas pela defesa dos presos. A intenção é que os 20 réus que estão detidos acompanhem todas as fases do processo por videoconferência – garantindo assim todos os direitos previstos em lei.
“O projeto da videoconferência traz uma mudança radical na questão dos custos despendidos pelo Estado, principalmente no que diz respeito às escoltas dos presos. Nós teremos a partir de agora a realização sistemática de videoconferências. O início será junto ao Fórum Criminal de Curitiba, com uma das audiências mais importantes, qual seja a audiência de instrução e julgamento dos presos da Operação Alexandria”, disse o diretor do Depen, Luiz Alberto Cartaxo de Moura.
A prática de julgamentos por videoconferência é recente no Paraná. No último dia 25, o Depen, em parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), realizou quatro audiências por videoconferência com presos na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
MEGAOPERAÇÃO - A Operação Alexandria reuniu policiais militares e civis, além do apoio do Depen e do Departamento de Inteligência do Paraná (Diep). A ação foi deflagrada no dia 17 de dezembro de 2015 em Curitiba, na Região Metropolitana e em outras 72 cidades no interior do Estado.
Foi a maior operação policial do Brasil contra a facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios em todo o País. Ao todo, foram expedidos 767 mandados de prisão preventiva, sendo que a maioria deles foi cumprida dentro das unidades prisionais do Paraná.
A investigação foi conduzida pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil e durou cerca de um ano. Por decisão do Poder Judiciário, 237 telefones foram bloqueados, assim como 28 contas bancárias que eram usadas pela quadrilha. A investigação começou depois que a polícia apreendeu diversos cadernos com anotações e detalhes da atuação da facção criminosa no Paraná. Foram interceptadas, com autorização judicial, mais de 30 mil ligações.
A polícia reuniu mais de 1.700 horas de conversas dos membros desta facção envolvendo 12 estados: Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Alagoas, Ceará, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte. O conteúdo das conversas interceptadas mostra que diversos crimes foram cometidos em benefício da organização criminosa, como tráfico de drogas, roubos de carros e residências, tráfico de armas e homicídios.
CONCEITO – O nome da operação foi inspirado na Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria, que foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Ela existiu até a Idade Média, quando supostamente foi totalmente destruída por um incêndio, cujas causas são controversas. Nela continha praticamente todo o saber da Antiguidade.