Evento discute políticas públicas para mulheres encarceradas 12/05/2016 - 12:00
O significativo aumento da população feminina encarcerada e a necessidade de discussão de políticas públicas voltadas a esse público foi tema de uma reunião, na última semana, na sede do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), em Curitiba, entre representantes de órgãos governamentais, servidoras e gestoras do sistema prisional do Estado.
A palestrante convidada foi a diretora da Unidade Materno Infantil (UMI), localizada em Bangu, no Estado do Rio de Janeiro, Ana Christina Falhauder. Ela falou sobre seu trabalho à frente da unidade, o contexto do encarceramento feminino e políticas públicas que estão sendo implantadas em seu estado.
"Tivemos um aumento de mais de 500% no número de mulheres presas nos últimos dez anos no Brasil, por isso a importância de novas políticas, de dar visibilidade a essas mulheres encarceradas", explicou Ana.
A convidada, que também é coordenadora do Comitê Estadual da Política de Atenção à Mulher Presa e Egressa do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro, visitou duas penitenciárias femininas localizadas na região de Curitiba e explicou o motivo de ter vindo ao Paraná. "Na área materna, o trabalho da Penitenciária Feminina do Paraná é muito reconhecido e elogiado nacionalmente. Pretendo levar práticas adotadas aqui para o Rio de Janeiro", conta a palestrante.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS – A agente penitenciária e chefe de segurança do Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba (Craf), Marilu Kátia da Costa, acredita ser fundamental o debate e a troca de experiências na execução penal. “Fiquei contente em conhecer a visão de um outro estado, outra realidade. Nós percebemos no dia a dia a necessidade de um olhar diferenciado à mulher que cumpre pena. No geral, as unidades penais sempre foram destinadas ao universo masculino, inclusive no âmbito das políticas públicas", opina.
PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento a coordenadora da Política da Mulher da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Terezinha Ramos, membros da Comissão Permanente para Formulação, Implantação e Implementação da Política Estadual de Atenção Integral à Mulher Presa e Egressa do Sistema Penal do Estado do Paraná (Peame) e servidores que atuam em unidades penais femininas, assessorias técnicas do Depen e pesquisadores.
A palestrante convidada foi a diretora da Unidade Materno Infantil (UMI), localizada em Bangu, no Estado do Rio de Janeiro, Ana Christina Falhauder. Ela falou sobre seu trabalho à frente da unidade, o contexto do encarceramento feminino e políticas públicas que estão sendo implantadas em seu estado.
"Tivemos um aumento de mais de 500% no número de mulheres presas nos últimos dez anos no Brasil, por isso a importância de novas políticas, de dar visibilidade a essas mulheres encarceradas", explicou Ana.
A convidada, que também é coordenadora do Comitê Estadual da Política de Atenção à Mulher Presa e Egressa do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro, visitou duas penitenciárias femininas localizadas na região de Curitiba e explicou o motivo de ter vindo ao Paraná. "Na área materna, o trabalho da Penitenciária Feminina do Paraná é muito reconhecido e elogiado nacionalmente. Pretendo levar práticas adotadas aqui para o Rio de Janeiro", conta a palestrante.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS – A agente penitenciária e chefe de segurança do Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba (Craf), Marilu Kátia da Costa, acredita ser fundamental o debate e a troca de experiências na execução penal. “Fiquei contente em conhecer a visão de um outro estado, outra realidade. Nós percebemos no dia a dia a necessidade de um olhar diferenciado à mulher que cumpre pena. No geral, as unidades penais sempre foram destinadas ao universo masculino, inclusive no âmbito das políticas públicas", opina.
PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento a coordenadora da Política da Mulher da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Terezinha Ramos, membros da Comissão Permanente para Formulação, Implantação e Implementação da Política Estadual de Atenção Integral à Mulher Presa e Egressa do Sistema Penal do Estado do Paraná (Peame) e servidores que atuam em unidades penais femininas, assessorias técnicas do Depen e pesquisadores.