A Polícia Penal do Paraná foi convidada pela Academia de Ciências Forenses para ministrar a disciplina de condução veicular no Curso de Formação de Técnicos de Perícia Oficial da Polícia Científica do Paraná. O curso tem como objetivo capacitar os novos profissionais para o exercício de funções técnicas essenciais à perícia oficial no estado.

“A presença dos instrutores da Polícia Penal no curso de formação  da Polícia Científica ajuda a criar uma cultura de colaboração e respeito entre as áreas da segurança pública, fundamental para a eficácia das ações policiais”, ressaltou a diretora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário, Josiane Scremin.

A disciplina, de 12 horas de duração, foi dividida em duas partes: uma aula teórica realizada no dia 27 de novembro e uma aula prática realizada no dia 3 de dezembro. Durante os encontros, os alunos receberam instruções detalhadas sobre as práticas de condução veicular, com ênfase em situações de alta complexidade, comuns no contexto das investigações de crimes.

Participaram do curso 27 alunos, que foram orientados pelos policiais penais Anderson Medina, Jorge Almeida e Paulo Munhoz. “O convite da Polícia Científica é um reconhecimento ao trabalho árduo realizado por nosso corpo de instrutores, que perpassa a simples capacitação técnica e busca a mudança comportamental de nossos condutores. A integração das forças de segurança é o caminho mais eficaz para expandir essa mudança, possibilitando a execução das operações motorizadas de forma cada vez mais profissional e eficaz”, pontuou Munhoz.

“O apoio da equipe da PPPR foi fundamental. Até então os Cursos de Formação da Polícia Científica não dispunham da cadeira de condução veicular, sendo que essa é uma atividade fundamental para o Policial Científico. A instrução serviu não só para desenvolver competências relacionadas à condução veicular policial, mas também permitiu avaliar a conduta dos profissionais de segurança em situações críticas. A Academia de Ciências Forenses é muito grata ao apoio prestado pelos policiais penais”, disse o diretor da Academia de Ciências Forenses, Alexandre Lara.