Em Foz do Iguaçu, Polícia Penal realiza entrega de Amigurumis para ONG e Delegacia da Mulher 17/11/2023 - 16:54
A Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu III – Unidade de Progressão (PEF III-UP), recebeu nesta quinta-feira (16) a visita da delegada titular da Delegacia da Mulher de Foz do Iguaçu, a Doutora Giovanna Antonucci Brito Oliveira, e também da Coordenadora Pedagógica da ONG Criança de Valor, Josiane Voidginski. A visita teve como objetivo apresentar o projeto “Amigurumi”, desenvolvido pela Polícia Penal do Paraná (PPPR) e que tem em seu escopo a promoção da ressocialização através do trabalho e da qualificação profissional, no qual as pessoas privadas de liberdade (PPL) recebem treinamento e acompanhamento para realizarem a confecção de Amigurumis que posteriormente são entregues à entidades beneficentes e órgãos públicos relacionados ao cuidado e a educação materno-infantil.
O Amigurumi é uma técnica que surgiu no Japão nos anos 1980 reunindo habilidades do crochê e do tricô. É utilizada para a construção de bonecos dos mais variados formatos e tamanhos. A palavra “Amigurimi” surgiu da combinação de duas palavras japonesas: “ami”, que significa trançado e “migurumi”, boneco de pelúcia.
O trabalho de ressocialização desenvolvido pela PEF III-UP já foi responsável pela entrega de quase mil brinquedos, todos distribuídos no Dia das Crianças para várias instituições. Na oportunidade desta visita, a PPPR fez a doação de mais 50 Amigurumis a serem utilizados nas brinquedotecas da Delegacia da Mulher e da ONG Criança de Valor.
“É uma satisfação imensa para nós da Polícia Penal realizarmos mais uma entrega de Amigurumis. Cada vez mais sentimos que o projeto ganhou o coração da cidade. Muitas instituições e pessoas vem nos procurar interessadas no trabalho desenvolvido, em estabelecer parcerias e nos apoiar”, afirma o idealizador e coordenador do projeto, o policial penal José Roberto de Morais.
A parceria com outras instituições é um dos pontos mais relevantes do Projeto Amigurumi, pois há a construção de um senso coletivo de responsabilidade e comprometimento, uma troca entre saberes e habilidades que visam muito mais que o processo de ressocialização. Há nesta equação um componente muito importante: a relevância para a sociedade.
O coordenador regional da Polícia Penal em Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, frisa a importância do projeto como meio para impactar a sociedade positivamente. “Muitas coisas nos deixam orgulhosos enquanto policiais. Mas este projeto prova ser algo especial. Ele impacta as pessoas de uma forma única, criando laços de amizade entre a instituição e a sociedade”, destaca.
“O projeto é uma ideia sensacional que contribui para a ressocialização. Tanto se fala em punir pessoas que cometem crimes mas pouco se fala em ressocializar tais pessoas e em como as inserirem no mercado de trabalho. Ótima iniciativa da PEF III-UP”, destaca a delegada Giovanna Antonucci Brito Oliveira.
O projeto segue firme e bastante ativo, mas outras atividades também são desenvolvidas na PEF III-UP, onde vários canteiros de trabalho são gerenciados pela Polícia Penal e alguns contam com parcerias com a iniciativa privada.