Detentos da Penitenciária de Maringá participam de um bate-papo com a comunidade 13/06/2016 - 08:00
Um grupo de 20 detentos da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) esteve reunido com 20 representantes do conselho da comunidade, em um roda de conversa, na manhã da última sexta-feira (10), na unidade penal.
A iniciativa, inédita no Paraná, faz parte do projeto Grupo de Diálogo Universidade-Cárcere-Comunidade (GDUCC), que visa reduzir a distância entre a sociedade civil e as pessoas privadas de liberdade. Segundo o diretor da Penitenciária, Vaine Gomes, o objetivo do projeto é proporcionar a reintegração social.
"Esse primeiro encontro teve duração de 1h30 e o impacto foi extremamente positivo. Os presos gostaram muito desse contato e experiência, inclusive, solicitaram a continuidade do projeto", explicou o diretor.
Ainda de acordo com Gomes, a ação foi apenas um teste piloto para o projeto, que deve ocorrer na sequência com estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM). "Decidimos aplicar o projeto na prática com pessoas que participam do conselho da comunidade e verificar a aceitabilidade e produtividade dos trabalhos, e depois aplicá-los com os estudantes. O teste foi um sucesso", afirmou.
COMO FUNCIONA - Grupos de estudantes são selecionados pela universidade e preparados por professores para compreender as questões relacionadas à dinâmica do cárcere e suas consequências. Posteriormente, são realizados encontros periódicos com as pessoas privadas de liberdade, especialmente aquelas que não recebem visitas. A ideia é que cada grupo dure em torno de seis meses, depois novos detentos devem ser selecionados para o projeto.
LANÇAMENTO - O lançamento do grupo de diálogos para a comunidade em geral ocorreu também na sexta-feira, em um evento no auditório do Tribunal do Júri, no Fórum de Maringá. Uma palestra foi ministrada pelo professor, Alvino Augusto de Sá, da Universidade de São Paulo (USP), um dos idealizadores do projeto. Ele, inclusive, participou juntamente com sua equipe da roda de conversa na Penitenciária.
PARCEIROS - O Grupo de diálogos é resultado de uma parceria entre o Conselho da Comunidade de Maringá, a Universidade Estadual de Maringá, a Universidade de São Paulo, a Defensoria Pública do Estado do Paraná, o Poder Judiciário, o Ministério Público do Estado do Paraná e as unidades penais de Maringá, com apoio da Federação dos Conselhos da Comunidade do Estado do Paraná (Feccompar) e do Depen Nacional.
A iniciativa, inédita no Paraná, faz parte do projeto Grupo de Diálogo Universidade-Cárcere-Comunidade (GDUCC), que visa reduzir a distância entre a sociedade civil e as pessoas privadas de liberdade. Segundo o diretor da Penitenciária, Vaine Gomes, o objetivo do projeto é proporcionar a reintegração social.
"Esse primeiro encontro teve duração de 1h30 e o impacto foi extremamente positivo. Os presos gostaram muito desse contato e experiência, inclusive, solicitaram a continuidade do projeto", explicou o diretor.
Ainda de acordo com Gomes, a ação foi apenas um teste piloto para o projeto, que deve ocorrer na sequência com estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM). "Decidimos aplicar o projeto na prática com pessoas que participam do conselho da comunidade e verificar a aceitabilidade e produtividade dos trabalhos, e depois aplicá-los com os estudantes. O teste foi um sucesso", afirmou.
COMO FUNCIONA - Grupos de estudantes são selecionados pela universidade e preparados por professores para compreender as questões relacionadas à dinâmica do cárcere e suas consequências. Posteriormente, são realizados encontros periódicos com as pessoas privadas de liberdade, especialmente aquelas que não recebem visitas. A ideia é que cada grupo dure em torno de seis meses, depois novos detentos devem ser selecionados para o projeto.
LANÇAMENTO - O lançamento do grupo de diálogos para a comunidade em geral ocorreu também na sexta-feira, em um evento no auditório do Tribunal do Júri, no Fórum de Maringá. Uma palestra foi ministrada pelo professor, Alvino Augusto de Sá, da Universidade de São Paulo (USP), um dos idealizadores do projeto. Ele, inclusive, participou juntamente com sua equipe da roda de conversa na Penitenciária.
PARCEIROS - O Grupo de diálogos é resultado de uma parceria entre o Conselho da Comunidade de Maringá, a Universidade Estadual de Maringá, a Universidade de São Paulo, a Defensoria Pública do Estado do Paraná, o Poder Judiciário, o Ministério Público do Estado do Paraná e as unidades penais de Maringá, com apoio da Federação dos Conselhos da Comunidade do Estado do Paraná (Feccompar) e do Depen Nacional.