Depen retira três celulares, chips e carregadores de carceragens da Penitenciária Estadual de Cascavel 12/09/2019 - 20:20

Agentes do Departamento Penitenciário (Depen) revistaram todas as galerias da Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), nesta quinta-feira (12/09). Mais de 960 presos foram movimentados pelas equipes para que as buscas pudessem ser feitas. Para que tudo ocorresse de forma simultânea integralmente, a operação teve o apoio da Guarda Municipal da cidade. Foram encontrados três celulares, cinco chips telefônicos e cinco carregadores USB.

“De forma preventiva, durante os procedimentos, revistamos toda a estrutura da unidade e buscamos apreender materiais ilícitos que podem estar em poder dos detentos”, explicou o vice-diretor da PEC, Sebastião Monteiro. As operações de revista ocorrem em todas as unidades e têm sido intensificadas nos últimos meses.

Durante a ação em Cascavel, as equipes do Setor de Operações Especiais (SOE) conduziram os detentos ao pátio, onde os revistaram minuciosamente. Colchões foram inspecionados com detectores de metais, a fim de localizar objetos escondidos dentro da espuma. Além disso, todos os pertences de dentro das celas foram revistados.

Para o inspetor da Guarda Municipal de Cascavel (GMC), Cleber Pavlak, os trabalhos estreitam as relações entre as instituições envolvidas. “Além do caráter preventivo, ações como esta servem para aproximar os servidores que atuam nas forças de Segurança Pública. Em uma ação futura, as equipes já estão integradas”, afirmou.

Para o trabalho, foram designados 66 alunos do 2º Curso de Formação da Guarda Municipal de Cascavel (GMC), os quais ficaram responsáveis pela revista geral dos cubículos, sob orientação e supervisão dos agentes penitenciários da unidade e dos inspetores e coordenadores do Curso.

O coordenador regional do Depen de Cascavel, Thiago Correia, ressalta a importância do combate ao crime dentro e fora das unidades prisionais. “Nos últimos dias, várias tentativas de arremesso com materiais ilícitos foram feitas na PEC, sendo que nenhuma delas atingiu o objetivo, pois os ilícitos foram apreendidos pelos agentes penitenciários do Grupo de Segurança Interna (GSI)”, comentou.

Correia ainda destaca a importância de os agentes estarem sempre atentos e preparados para mudanças de abordagem. “As tentativas de entrar com ilícitos na unidade mudam de forma constantemente, pois a cada dia, os agentes estão capacitados para intervir e não permitir que os materiais cheguem aos presos”, afirmou.

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