Depen e Emater oferecem curso de boas práticas na manipulação de alimentos a presos de Piraquara
10/12/2019 - 18:50
Por meio da Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP) e de uma parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Departamento Penitenciário (Depen) ofereceu um curso de boas práticas na manipulação de alimentos a dez presos implantados no setor de trabalho da Kobe Fomento Social. Nesta terça-feira (10/12), com a participação da direção da unidade e dos coordenadores do projeto, os detentos foram certificados.
“Buscamos agregar cada vez mais conhecimento aos nossos internos, porque é isso que vai fazer a diferença quando eles saírem do sistema penal. A grande maioria dos custodiados nas unidades de progressão quer mudar de vida e nós tentamos oferecer o suporte, como é o caso deste curso, que foi viabilizado por meio da Kobe”, destacou a diretora da Penitenciária, Cinthia Maria Mattar Bernardelli Dias.
O Instituto Emater forneceu duas instrutoras para ministrar gratuitamente as aulas no dia 21/11. Doraci de Paula Souza Mota e Ana Miriam Araújo Krieck abordaram, em oito horas de teoria e prática, temas como higiene, cuidados de manuseio de alimentos e utilização correta de utensílios, entre outros assuntos. A entidade ainda forneceu material didático, que ficará com os presos, para eventuais consultas.
“Dos dez presos que participaram desta primeira turma, seis já estão implantados no canteiro de orgânicos e outros quatro foram preparados como reserva, para o caso de alguém ganhar a liberdade e precisar ser substituído”, contou o empresário Julio Kobe, que também é um dos coordenadores do projeto. De acordo com ele, a previsão é de que o Instituto Emater promova a instrução anualmente. “Como o curso tem validade de um ano, em 2020, abrirá uma nova turma e pretendemos ampliar o número de vagas”, afirmou.
“Após saírem do sistema penal, com o diploma em mãos, eles podem mostrar que um dia erraram e foram presos, mas que, dentro da prisão, buscaram capacitação, estavam estudando e trabalhando”, ressaltou Kobe. A empresa dele, JFO Orgânicos, mantém um canteiro dentro da unidade há cerca de três anos, que produz, lava e separa boa parte da linha de verduras e legumes comercializada em um box do Mercado Municipal.
“Até então, o trabalho era mais manual e menos técnico. A partir de agora, os presos poderão processar e embalar os alimentos, além de produzir as compotas”, afirmou a diretora da unidade. Segundo Kobe, as instrutoras ficaram impressionadas com a dedicação e a vontade de aprender dos presos. Com a capacitação dos colaboradores, a cozinha do projeto será utilizada para higienização de saladas e preparo de molhos, geleias e compotas orgânicas.
“Elas disseram que estão há mais de 25 anos ministrando cursos na Emater e nunca tinham pego uma turma tão interessada e prestativa”, disse o parceiro do Departamento Penitenciário. “É fácil julgar e condenar, mas a gente acha realmente importante mostrar que há futuro e que a vida pode ser diferente aqui fora. Dando educação e oportunidade, estamos ajudando a construir pessoas”, completou.
“Buscamos agregar cada vez mais conhecimento aos nossos internos, porque é isso que vai fazer a diferença quando eles saírem do sistema penal. A grande maioria dos custodiados nas unidades de progressão quer mudar de vida e nós tentamos oferecer o suporte, como é o caso deste curso, que foi viabilizado por meio da Kobe”, destacou a diretora da Penitenciária, Cinthia Maria Mattar Bernardelli Dias.
O Instituto Emater forneceu duas instrutoras para ministrar gratuitamente as aulas no dia 21/11. Doraci de Paula Souza Mota e Ana Miriam Araújo Krieck abordaram, em oito horas de teoria e prática, temas como higiene, cuidados de manuseio de alimentos e utilização correta de utensílios, entre outros assuntos. A entidade ainda forneceu material didático, que ficará com os presos, para eventuais consultas.
“Dos dez presos que participaram desta primeira turma, seis já estão implantados no canteiro de orgânicos e outros quatro foram preparados como reserva, para o caso de alguém ganhar a liberdade e precisar ser substituído”, contou o empresário Julio Kobe, que também é um dos coordenadores do projeto. De acordo com ele, a previsão é de que o Instituto Emater promova a instrução anualmente. “Como o curso tem validade de um ano, em 2020, abrirá uma nova turma e pretendemos ampliar o número de vagas”, afirmou.
“Após saírem do sistema penal, com o diploma em mãos, eles podem mostrar que um dia erraram e foram presos, mas que, dentro da prisão, buscaram capacitação, estavam estudando e trabalhando”, ressaltou Kobe. A empresa dele, JFO Orgânicos, mantém um canteiro dentro da unidade há cerca de três anos, que produz, lava e separa boa parte da linha de verduras e legumes comercializada em um box do Mercado Municipal.
“Até então, o trabalho era mais manual e menos técnico. A partir de agora, os presos poderão processar e embalar os alimentos, além de produzir as compotas”, afirmou a diretora da unidade. Segundo Kobe, as instrutoras ficaram impressionadas com a dedicação e a vontade de aprender dos presos. Com a capacitação dos colaboradores, a cozinha do projeto será utilizada para higienização de saladas e preparo de molhos, geleias e compotas orgânicas.
“Elas disseram que estão há mais de 25 anos ministrando cursos na Emater e nunca tinham pego uma turma tão interessada e prestativa”, disse o parceiro do Departamento Penitenciário. “É fácil julgar e condenar, mas a gente acha realmente importante mostrar que há futuro e que a vida pode ser diferente aqui fora. Dando educação e oportunidade, estamos ajudando a construir pessoas”, completou.