Depen apreende drogas e celulares dentro de televisor enviado a preso por Sedex 10/08/2020 - 16:40
Agentes da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PFB), sudoeste do estado, encontraram três celulares e 270 gramas de maconha escondidos dentro de um televisor que teria sido enviado a um preso da unidade, por meio de Sedex. O material ilícito foi flagrado na manhã desta segunda-feira (10/08), após os servidores fazerem revista minuciosa na televisão.
Todo material com destino aos presos é vistoriado, pelo menos, três vezes antes de chegar às mãos dos detentos, de acordo com o coordenador regional do Departamento Penitenciário em Francisco Beltrão, Antonio Marcos Camargo de Andrade. “Ele passa pela revista com os cães farejadores da Polícia Militar, depois pelos integrantes do Setor Rouparia do Depen e ainda pelo Raio X da Penitenciária”, explicou.
Além disso, de acordo com ele, outro procedimento é feito antes de o produto chegar à carceragem. “Após serem abertos, os televisores são lacrados, com um lacre da Penitenciária”, afirmou Antonio Marcos. Tudo isso, com o objetivo de impedir a entrada de ilícitos. “Essas tentativas de ingressar ilícitos na Penitenciária continuarão sendo frustradas pelo bom trabalho de agentes penitenciários e policiais militares.
De acordo com o coordenador regional, as tentativas de envio pelos Correios se tornou mais comum após a Penitenciária passar por adaptações que dificultaram o lançamento de ilícitos. “Uma minoria de pessoas envolvidas com o crime tenta de todas as maneiras burlar a segurança, seja através de arremessos que praticamente deixou de existir após a colocação do alambrado na parte externa, seja pelo envio através do Sedex”, contou.
No entanto, o envio destes itens pelo serviço do Correio somente é feito por pessoas que tem carteira de visitas, ou seja parentes ou amigos dos preso, com identificação fora da caixa da encomenda. “O nome dessa pessoa é automaticamente repassado às autoridades, para que sejam iniciadas as investigações. Ela pode ser condenada por tráfico de drogas, cuja pena varia de cinco a 15 anos de prisão”, destacou Antonio Marcos.
Já o preso a quem é destinada a encomenda, segundo ele, responde por falta disciplinar e têm suspenso os benefícios do recebimento de entregas do Sedex e de visitas (neste momento, virtuais). “Além disso, caso a Justiça entenda assim, também responder por tráfico de drogas e aumentar sua pena”, afirmou.
OUTROS CASOS - No mês passado, uma televisão também foi enviada à Penitenciária de Francisco Beltrão. Naquele momento, três celulares também foram apreendidos. Em Cascavel, há 10 dias, outros dois celulares, além de 10 gramas de cocaína, uma porção de maconha e 15 gramas de fumo foram apreendidos por agentes da Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC). O material também estava dentro de um televisor.
“Esse ilícitos são enviados por pessoas próximas dos presos, amigos e familiares, e estão em meio a chocolates ou em outros alimentos, no sabão, no papel higiênico, entre outros. Porém, estamos atentos e preparados, porque nosso papel é fazer revista minuciosa em cada coisa e impedir qualquer entrada”, destacou Antonio Marcos.
Todo material com destino aos presos é vistoriado, pelo menos, três vezes antes de chegar às mãos dos detentos, de acordo com o coordenador regional do Departamento Penitenciário em Francisco Beltrão, Antonio Marcos Camargo de Andrade. “Ele passa pela revista com os cães farejadores da Polícia Militar, depois pelos integrantes do Setor Rouparia do Depen e ainda pelo Raio X da Penitenciária”, explicou.
Além disso, de acordo com ele, outro procedimento é feito antes de o produto chegar à carceragem. “Após serem abertos, os televisores são lacrados, com um lacre da Penitenciária”, afirmou Antonio Marcos. Tudo isso, com o objetivo de impedir a entrada de ilícitos. “Essas tentativas de ingressar ilícitos na Penitenciária continuarão sendo frustradas pelo bom trabalho de agentes penitenciários e policiais militares.
De acordo com o coordenador regional, as tentativas de envio pelos Correios se tornou mais comum após a Penitenciária passar por adaptações que dificultaram o lançamento de ilícitos. “Uma minoria de pessoas envolvidas com o crime tenta de todas as maneiras burlar a segurança, seja através de arremessos que praticamente deixou de existir após a colocação do alambrado na parte externa, seja pelo envio através do Sedex”, contou.
No entanto, o envio destes itens pelo serviço do Correio somente é feito por pessoas que tem carteira de visitas, ou seja parentes ou amigos dos preso, com identificação fora da caixa da encomenda. “O nome dessa pessoa é automaticamente repassado às autoridades, para que sejam iniciadas as investigações. Ela pode ser condenada por tráfico de drogas, cuja pena varia de cinco a 15 anos de prisão”, destacou Antonio Marcos.
Já o preso a quem é destinada a encomenda, segundo ele, responde por falta disciplinar e têm suspenso os benefícios do recebimento de entregas do Sedex e de visitas (neste momento, virtuais). “Além disso, caso a Justiça entenda assim, também responder por tráfico de drogas e aumentar sua pena”, afirmou.
OUTROS CASOS - No mês passado, uma televisão também foi enviada à Penitenciária de Francisco Beltrão. Naquele momento, três celulares também foram apreendidos. Em Cascavel, há 10 dias, outros dois celulares, além de 10 gramas de cocaína, uma porção de maconha e 15 gramas de fumo foram apreendidos por agentes da Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC). O material também estava dentro de um televisor.
“Esse ilícitos são enviados por pessoas próximas dos presos, amigos e familiares, e estão em meio a chocolates ou em outros alimentos, no sabão, no papel higiênico, entre outros. Porém, estamos atentos e preparados, porque nosso papel é fazer revista minuciosa em cada coisa e impedir qualquer entrada”, destacou Antonio Marcos.