Departamento Penitenciário encerra atividades da campanha Setembro Amarelo
30/09/2021 - 18:00

O Departamento Penitenciário do Paraná encerrou nesta quinta-feira (30) as atividades da campanha setembro amarelo, que tem como objetivo promover ações de valorização da vida. Durante todo o mês, presos e servidores receberam informações e debateram sobre o tema da saúde mental por meio de uma série de ações.

“O sistema prisional é um local de isolamento social, de difícil adaptação, o que pode desencadear doenças que afetam a saúde mental do indivíduo com o passar do tempo. Por isso, assim como toda sociedade, precisamos ter cuidado e estar atentos aos sinais e sintomas que podem ser notados e estar prontos para oferecer ajuda quando necessário”, afirmou o diretor do Depen, Francisco Caricati. 

Segundo ele, as ações foram organizadas pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen) e contou com a participação de outros órgãos e parceiros. “Agradecemos a todos pelo empenho na execução das atividades e debate. Esse é um cuidado que deve permanecer durante o ano todo”.

“A preparação para o mês de setembro começou muito antes, com a preparação das equipes de acolhimento, que passaram por capacitação com o objetivo de treinar essa escuta. Na sequência, buscamos desenvolver um material informativo próprio para o sistema prisional”, explicou a diretora da Espen, Marilza Hack. 

Ela disse que foram planejadas ainda atividades em todas as regionais do Departamento pelo Estado, com diferentes abordagens. “Ao longo de setembro tivemos palestras, rodas de conversa, lives, murais com mensagens de incentivo, decoramos prédios e distribuímos materiais informativos para que a mensagem chegasse ao nosso público”. 

FOZ DO IGUAÇU – Presas da Penitenciária Feminina de Foz de Iguaçu – Unidade de Progressão (PFF-UP) assistiram à palestra, vídeos, explicações e dinâmicas de grupo voltadas para o tema. O trabalho foi conduzido pela psicóloga da unidade penal, Karine Belmont Chaves. 

Segundo o coordenador regional do Depen, Marcos Marques, a iniciativa é de suma importância no combate à depressão. “As mulheres encarceradas geralmente apresentam maior vulnerabilidade no cárcere, pois, por diferentes motivos, as visitas para esse público ocorre em menor número e frequência, gerando um sentimento enorme de abandono”, explicou Marques.

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