Conselho Comunitário de Segurança de Maringá conhece projeto de ressocialização da Polícia Penal do Paraná 31/08/2023 - 16:48

A nova diretoria do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg), empossada em abril para a gestão 2023/2025, conheceu nesta semana o funcionamento da Colônia Penal Industrial de Maringá - Unidade de Progressão (CPIM - UP).

A visita dos conselheiros teve o intuito de conhecer o trabalho de ressocialização do sistema prisional paranaense, que vem diminuindo a reincidência criminal de pessoas privadas de liberdade no município de Maringá e de todo o Estado.

As autoridades conheceram as instalações e os canteiros de trabalho (empresas que funcionam dentro da unidade com a mão de obra de apenados), entre eles a panificadora que produz para todo o sistema penitenciário do noroeste do Paraná e diversas instituições públicas, a indústria de artefatos de cimento, a recicladora de vidros, entre outras.

A Colônia Penal de Maringá, sendo uma das oito unidades de progressão do Estado, oferta trabalho com direito a um salário mínimo e remição de pena, que custeia despesas pessoais e de familiares fora da prisão, além de formar uma poupança para que o apenado tenha recursos financeiros para reiniciar a vida após o término da pena. Além disso, os detentos também possuem a oportunidade de participar de diversos projetos de educação, de todos os níveis de ensino.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, destaca a importância da visita para a instituição.

“Ter a atenção de um conselho tão importante quanto o Conseg, que serve como exemplo para o Estado, é extremamente importante para a divulgação do nosso trabalho de ressocialização de pessoas privadas de liberdade, além de auxiliar na captação de ajuda de outras entidades com a missão da Polícia Penal”, explica. 

O coordenador regional de Maringá da PPPR, Júlio Cesar Vicente Franco, explica que dentro da nova política da Polícia Penal, o sistema penitenciário deixa de ser visto apenas como um lugar para manter afastado da sociedade quem cometeu crime.

“Atualmente, o sistema prisional do Paraná é também um espaço para dar à pessoa privada de liberdade condições de retornar à sociedade com uma nova consciência, com mais conhecimentos e preparado para a vida fora do presídio, geralmente dominando uma profissão que vai lhe garantir autonomia financeira e, acima de tudo, dignidade”, esclarece.

Os novos diretores do Conseg pretendem conhecer o sistema penitenciário para definirem o projeto de trabalho do Conselho para os próximos anos e como a instituição poderá se inserir no projeto de ressocialização que vem obtendo bons resultados. Em breve, a direção do Conseg deverá visitar também as demais unidades do Complexo Penitenciário de Maringá.

 

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