Complexo Penitenciário de Ponta Grossa passa por procedimento de desinfecção com amônia e radiação ultravioleta 13/07/2020 - 11:33

O Complexo Penitenciário de Ponta Grossa, composto pelas unidades de Segurança e Progressão da Penitenciária Estadual do município, além do Escritório Social, passou por um procedimento de desinfecção e sanitização de ambientes e locais de trabalho por meio de nebulização de solução à base de Amônia Quaternária. O processo todo leva cerca de 30 minutos, 10 deles com aplicação de raios ultravioletas, e deve ocorrer a cada 20 dias.

“Este procedimento é inovador e importante para garantir a saúde dos apenados e dos próprios servidores, que passam a exercer suas atividades com maior segurança e sem o risco de contaminação própria e de seus familiares”, destacou o coordenador regional de Ponta Grossa, Luiz Francisco da Silveira.

O procedimento é feito através de um equipamento que nebuliza a amônia (agente desinfectante), em forma de névoa seca, e cria uma  carga elestrostática nas partículas, as quais são atraídas e se depositam nos objetos, inclindo as que estão em locais de difícil acesso. Por sua vez, a  tecnologia de radiação ultravioleta faz a descontaminação de todo o ambiente, inclusive do ar.

“A ação inovadora foi um presente que a empresa Ecoflush Soluções Sanitárias deu ao sistema penitenciário aqui de Ponta Grossa. Ganhamos este procedimento sem arcarmos com qualquer custo, mas estamos em tratativas para tentar viabilizar para outras unidades prisionais da região”, afirmou Silveira.

Para que fosse possível avaliar a qualidade da desinfecção, um laboratório, contratado pela própria empresa coletou amostras dos ambientes e de objetos, os quais passaram por exames e análise.

“Antes do procedimento, segundo o laudo que nos foi apresentado, apesar de todos os procedimentos de limpeza, com métodos convencionais de desinfecção pelos quais passam os ambientes das unidades, havia ‘crescimento microbiano intenso’ e, após a realização da desinfecção, o resultado foi de completa ‘ausência de crescimento microbiano’, contou o coordenador regional de Ponta Grossa.

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