Com peças prontas, presas recebem certificação pelo curso de produção de biojoias 06/12/2019 - 18:40
As 50 presas da Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), que fizeram o curso de biojoias entre outubro e novembro, receberam, na tarde desta quarta-feira (04/12), o certificado de participação e conclusão da atividade. As peças finalizadas, que foram criadas a partir de borra de café, vinagre, cola e outros materiais reutilizados, serão expostas e, depois, vendidas.
“Com as peças prontas, faremos uma exposição e, depois, a venda. As peças, que são produzidas com materiais reutilizados e também cristais Swarovski e outras pedras, têm alto valor comercial e a renda será revertida para a família das presas que participaram do curso”, explicou a diretora da Penitenciária, Alessandra Antunes do Prado. “Esta foi uma é uma forma de mostrar a cada uma delas que há uma nova perspectiva de vida, já que é possível fazer, vender e empreender após a saída do sistema prisional”, completou.
De acordo com a designer de produtos sustentáveis e instrutora do curso, Silvana Toledo, este é justamente um dos objetivos de ensinar. “Eu não faço as peças para vender, tampouco acho que todas elas serão profissionais, mas acredito que esta é uma forma de resgatar a auto estima de cada uma, de mostrar que há possibilidades de ter uma vida melhor longe do que as trouxeram para cá”, afirmou.
A massa usada na confecção das peças é produzida com borra de café, vinagre, cola e outros materiais já utilizados e reaproveitados. “Tudo reciclado e de fácil acesso”, ressalta a instrutora, que afirma que este é um dos diferenciais dos seus cursos. “Simples e barato de fazer, mas com valor alto de mercado e realmente comercializável, além de bonito”, destaca.
A Penitenciária Feminina do Paraná ainda tem um alto índice de reincidência, algo que a nova direção pretende reduzir. “Somente através do estudo, da capacitação e do trabalho é que vamos mostrar que elas podem sair da vida do crime”, afirmou Alessandra. Ela conta que os cursos oferecidos às presas estão sendo modernizados, para que elas realmente queiram fazer e possam usar após a estada no cárcere.
“A gente tem que fazer acreditando que dá certo, porque se a gente consegue resgatar uma pessoa, com ela tem mãe, pai, filhos, então é uma rede já”, enalteceu Silvana. “O erro que elas comenteram não define quem elas são. O que vai definir são as escolhas e o caminho que vão trilhar daqui para frente”, completou.
“Com as peças prontas, faremos uma exposição e, depois, a venda. As peças, que são produzidas com materiais reutilizados e também cristais Swarovski e outras pedras, têm alto valor comercial e a renda será revertida para a família das presas que participaram do curso”, explicou a diretora da Penitenciária, Alessandra Antunes do Prado. “Esta foi uma é uma forma de mostrar a cada uma delas que há uma nova perspectiva de vida, já que é possível fazer, vender e empreender após a saída do sistema prisional”, completou.
De acordo com a designer de produtos sustentáveis e instrutora do curso, Silvana Toledo, este é justamente um dos objetivos de ensinar. “Eu não faço as peças para vender, tampouco acho que todas elas serão profissionais, mas acredito que esta é uma forma de resgatar a auto estima de cada uma, de mostrar que há possibilidades de ter uma vida melhor longe do que as trouxeram para cá”, afirmou.
A massa usada na confecção das peças é produzida com borra de café, vinagre, cola e outros materiais já utilizados e reaproveitados. “Tudo reciclado e de fácil acesso”, ressalta a instrutora, que afirma que este é um dos diferenciais dos seus cursos. “Simples e barato de fazer, mas com valor alto de mercado e realmente comercializável, além de bonito”, destaca.
A Penitenciária Feminina do Paraná ainda tem um alto índice de reincidência, algo que a nova direção pretende reduzir. “Somente através do estudo, da capacitação e do trabalho é que vamos mostrar que elas podem sair da vida do crime”, afirmou Alessandra. Ela conta que os cursos oferecidos às presas estão sendo modernizados, para que elas realmente queiram fazer e possam usar após a estada no cárcere.
“A gente tem que fazer acreditando que dá certo, porque se a gente consegue resgatar uma pessoa, com ela tem mãe, pai, filhos, então é uma rede já”, enalteceu Silvana. “O erro que elas comenteram não define quem elas são. O que vai definir são as escolhas e o caminho que vão trilhar daqui para frente”, completou.