Cadeia Pública de Rio Branco do Sul passa por modernização e revitalização 20/10/2020 - 16:49

Nos últimos meses, a Cadeia Pública de Rio Branco do Sul se transformou em um canteiro de obras. Além de receber pintura, inclusive nas celas, foram feitas melhorias no sistema de esgoto e nos alojamentos. A unidade prisional também ganhou uma nova fachada, salas para atividades laborais, para videoconferência, entrega e revista de alimentos. Com a reforma finalizada, a cadeia já está mais segura para servidores e presos.

“Ela foi modernizada e revitalizada. Reestruturamos a recepção, inclusive com a implantação de um aparelho de raio-x para a revista de produtos que adentram à unidade. Ademais, este equipamento reforçará ainda mais a segurança da Cadeia, que já conta com câmeras de monitoramento”, destacou o chefe das Cadeias Públicas de Curitiba e Região Metropolitana, Marcos de Paula.

A reforma teve um investimento de cerca de R$ 15 mil e, segundo De Paula, contou com diversas doações de empresas e da sociedade civil organizada. “A lista de obras inclui pelo menos 16 itens e foi uma forma de reconhecer o trabalho dos servidores, uma vez que o local está mais seguro. É um reforço e um incentivo a desempenharem ainda melhor as suas funções”, enalteceu.

Além disso, de acordo com ele, foi construído um novo pátio de sol, a cela para recebimento de presos foi readequada e o esgoto passou por reparos, assim como o banheiro na recepção. “O objetivo é de dar mais dignidade tanto ao servidores quanto aos custodiados da unidade, por isso, dentre as mudanças estão a reestruturação de praticamente todos os ambientes da Cadeia, em todos os alojamentos”, contou o chefe das cadeias públicas da RMC.

Outra melhoria feita na unidade foi a implantação de um setor de costura, no qual, oito presos já estão trabalhando. Visando o trabalho de ressocialização e remição de pena, detentos da unidade também trabalham nos setores de serviços do local, incluindo lavandaria, manutenção, faxina e culinária.

“Tudo isso com o fito de integrar o custodiado à sociedade e fazendo valer os ditames legais da Lei de Execução Penal, visto que, a unidade conta, geralmente, com uma em média de 100 custodiados, entre eles mulheres, homens e transexuais”, explicou De Paula.

A CADEIA - Em setembro de 2019, a unidade prisional de Rio Branco do Sul foi regulamentada para custodiar a população gay, travesti e transexual (GTT) em privação de liberdade no Paraná. A iniciativa atende à Lei de Execução Penal (LEP), a qual estabelece a necessidade de classificação dos presos por perfil, e, também, a parâmetros nacionais e internacionais de respeito aos direitos fundamentais.

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