33 presos de Londrina podem ter oportunidade de cursar o ensino superior em 2020 11/02/2020 - 18:20
Trinta e três presos de Londrina foram aprovados em provas de acesso ao ensino superior, sendo que 15 passaram no vestibular da Universidade Estadual de Londrina e 18 foram contemplados com bolsas de estudo pelo Sisu e Prouni. Além da UEL, os detentos conquistaram vagas na Pontifícia Universidade Católica de Londrina (PUC), Cesumar, Unifil, Pitágoras Unopar e Faculdade Integrada de Londrina.
“O Paraná é referência no que tange os trabalhos de reinserção do preso à vida profissional. Estamos sempre buscando ampliar o número de salas de aula, justamente para dar mais acesso aos interessados em mudar de vida. O estado é um dos que mais tem internos estudando ou em projetos de remição pela leitura”, destacou o diretor geral do Departamento Penitenciário, Francisco Caricati.
Em Londrina, os 33 aprovados estão custodiados na Casa de Custódia da cidade, no Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon), na Cadeia Pública Feminina e nas Penitenciárias Estaduais I e II. “O acesso à Educação Superior coloca o sistema prisional do Paraná na vanguarda das oportunidades educacionais, pois prezamos pela possibilidade de reinserção das pessoas privadas de liberdade e, a educação, é fundamental neste processo”, afirmou Caricati.
Em novembro de 2019, o CEEBJA Professor Manoel Machado, localizado em Londrina, atendeu 240 presos que estavam cursando o ensino médio. De acordo com o coordenador regional de Londrina, Reginaldo Peixoto, a política de acessibilidade e inclusão da coordenação Regional do Depen de Londrina incentiva e possibilita que um maior número de apenados possa participar do Enem-PPL, o que os beneficia com os programas educacionais ofertados para o curso de ensino superior.
“Por acreditar na educação como uma das forças de mudança e de redução da reincidência criminal, as unidades penais de Londrina, o Centro Estadual de Educação Básica Para Jovens e Adultos da região e o Conselho da Comunidade desenvolvem programas, projetos e até um cursinho pré-vestibular para que presos interessados em estudar possam ingressar no ensino superior”, destacou o coordenador.
NOVAS ETAPAS - “Para cursar o ensino superior, os presos aprovados agora passarão por uma avaliação, que inclui análise do comportamento, feita pelo Poder Judiciário, que é o responsável por autorizar a saída do preso para estudar”, explicou Peixoto.
A educação no sistema penitenciário, além de possibilitar a reinserção do preso ao mercado de trabalho e facilitar a reintegração social, permite ao interno a remição da pena, um vez que a cada 12 horas de estudos, geralmente divididas em três dias, eles têm um dia a menos de pena para cumprir. Outra forma de diminuir a pena é através da leitura, já que a cada livro lido, quando cumpridos todos os requisitos exigidos, são reduzidos quatro dias de pena.
“Ao cursar a educação superior às pessoas em privação de liberdade criam novas perspectivas de vida, de valores e de oportunidades para mudança após sair do Sistema Prisional,” afirma a coordenadora do Setor de Educação e Capacitação do Departamento Penitenciário do Paraná, Janaína Luz.
“O Paraná é referência no que tange os trabalhos de reinserção do preso à vida profissional. Estamos sempre buscando ampliar o número de salas de aula, justamente para dar mais acesso aos interessados em mudar de vida. O estado é um dos que mais tem internos estudando ou em projetos de remição pela leitura”, destacou o diretor geral do Departamento Penitenciário, Francisco Caricati.
Em Londrina, os 33 aprovados estão custodiados na Casa de Custódia da cidade, no Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon), na Cadeia Pública Feminina e nas Penitenciárias Estaduais I e II. “O acesso à Educação Superior coloca o sistema prisional do Paraná na vanguarda das oportunidades educacionais, pois prezamos pela possibilidade de reinserção das pessoas privadas de liberdade e, a educação, é fundamental neste processo”, afirmou Caricati.
Em novembro de 2019, o CEEBJA Professor Manoel Machado, localizado em Londrina, atendeu 240 presos que estavam cursando o ensino médio. De acordo com o coordenador regional de Londrina, Reginaldo Peixoto, a política de acessibilidade e inclusão da coordenação Regional do Depen de Londrina incentiva e possibilita que um maior número de apenados possa participar do Enem-PPL, o que os beneficia com os programas educacionais ofertados para o curso de ensino superior.
“Por acreditar na educação como uma das forças de mudança e de redução da reincidência criminal, as unidades penais de Londrina, o Centro Estadual de Educação Básica Para Jovens e Adultos da região e o Conselho da Comunidade desenvolvem programas, projetos e até um cursinho pré-vestibular para que presos interessados em estudar possam ingressar no ensino superior”, destacou o coordenador.
NOVAS ETAPAS - “Para cursar o ensino superior, os presos aprovados agora passarão por uma avaliação, que inclui análise do comportamento, feita pelo Poder Judiciário, que é o responsável por autorizar a saída do preso para estudar”, explicou Peixoto.
A educação no sistema penitenciário, além de possibilitar a reinserção do preso ao mercado de trabalho e facilitar a reintegração social, permite ao interno a remição da pena, um vez que a cada 12 horas de estudos, geralmente divididas em três dias, eles têm um dia a menos de pena para cumprir. Outra forma de diminuir a pena é através da leitura, já que a cada livro lido, quando cumpridos todos os requisitos exigidos, são reduzidos quatro dias de pena.
“Ao cursar a educação superior às pessoas em privação de liberdade criam novas perspectivas de vida, de valores e de oportunidades para mudança após sair do Sistema Prisional,” afirma a coordenadora do Setor de Educação e Capacitação do Departamento Penitenciário do Paraná, Janaína Luz.