Enfermeiras do Complexo Médico Penal são premiadas em congresso brasileiro 28/11/2022 - 10:37

No dia 19 de novembro, em Salvador-BA, as enfermeiras Lillian Andressa Zanchettin e Fabiane Santos Enembreck, autoras e relatoras de quatro trabalhos aprovados com coautoria das enfermeiras Alessandra Andréa da Silva Tetzlaff, Manuella Kaled e Mariana Farias; apresentaram seus trabalhos perante a banca científica no 73º Congresso Brasileiro de Enfermagem (CBEn), que neste ano teve como tema central os “Impactos da pandemia no Brasil e os desafios para o campo da enfermagem e saúde.” 
Este evento é um dos maiores do campo, e o maior promovido pela Associação Brasileira de Enfermagem desde a década de 40, com o intuito de congregar a enfermagem no compartilhamento de conhecimentos, saberes e experiências. Devido a sua referência de qualidade, acolheu outros eventos concomitantes, o 6º Colóquio Latino Americano de História da Enfermagem (CLAHEN) e 7º Seminário Nacional de Diretrizes de Enfermagem na Atenção Básica em Saúde (SENABS).

Dentre os trabalhos submetidos pelas enfermeiras do CMP, o estudo relatado pela Enfermermera Fabiane sobre ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE PRISIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA enfocou o papel diferenciado das ações da enfermagem no ambiente prisional. Durante o evento, foi possível perceber a incipiência deste campo entre os pares presentes, possibilitando uma abertura e aceitabilidade a ser explorada num futuro próximo. 

Outro trabalho intitulado PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19 NO SISTEMA PRISIONAL: UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA NO PARANÁ fez parte da Programação Oficial do Evento e foi agraciado com o terceiro lugar na Mostra Nacional de Experiências no Enfrentamento à Pandemia da Covid-19, com relatoria da Enfa. Lillian que explanou a nova proposta pela equipe de saúde, em especial da enfermagem sobre o controle e tratamento das pessoas privadas da liberdade frente à situação pandêmica, sem esquecer os serviços prestados pelos demais servidores para que este plano fosse um sucesso. 

Ressaltam, portanto, que a participação neste evento de magnitude singular, após um recente período conturbado no CMP, fez com que as autoras percebessem que estão no caminho certo no cumprimento das responsabilidades deontológicas, na promoção e prevenção à saúde da PPL e integração dos serviços penais.