Cerca de 50 mulheres presas são beneficiadas com mutirão carcerário do Dia das Mães 12/05/2017 - 17:39
Na semana do Dia das Mães, cerca de 50 mulheres que estavam custodiadas na Penitenciária Feminina do Paraná (PFP) foram beneficiadas com progressão de regime, por meio de um mutirão carcerário realizado pelo Poder Judiciário. O mutirão atendeu o indulto do Dia das Mães, decretado de forma inédita pelo presidente Michel Temer, em 12 de abril.
Além dos indultos foram concedidas progressões de regime com monitoração eletrônica, prisão domiciliar e comutação de pena. "O mutirão é de extrema importância para dar visibilidade a essas mulheres, já que grande parte delas é mãe, chefe de família, e necessita de uma análise diferenciada sobre a sua condição. Isso mostra um olhar do Judiciário para cada uma delas, individualizando a situação. Com isso, também podemos abrir vagas para receber outras presas", afirma a diretora da Penitenciária Feminina, Rita de Cássia Rodrigues Costa Naumann.
O mutirão foi coordenado pelos juízes Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior (da 1ª Vara de Execuções Penais e coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário), e Moacir Antônio Dalla Costa (do 1° Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública do Foro Regional de São José dos Pinhais).
V.D, 68 anos de idade, presa há um ano e meio na penitenciária, se disse surpresa com o benefício. "Eu não imaginava, me chamaram para o mutirão e eu recebi essa bênção. Agora tenho que recomeçar a vida. Arrumar a minha casa e seguir adiante", conta a detenta.
Mãe de cinco filhos, depois de seis anos presa, E.F.G, conseguirá passar o Dia das Mães junto aos seus filhos. "Estou muito ansiosa, emocionada, uma mistura de sentimentos. Agora quero ficar perto dos meus filhos, trabalhar e ter outra vida", planeja.
No mês de março, um mutirão também exclusivo para mulheres privadas de liberdade havia concedido 73 benefícios.
Além dos indultos foram concedidas progressões de regime com monitoração eletrônica, prisão domiciliar e comutação de pena. "O mutirão é de extrema importância para dar visibilidade a essas mulheres, já que grande parte delas é mãe, chefe de família, e necessita de uma análise diferenciada sobre a sua condição. Isso mostra um olhar do Judiciário para cada uma delas, individualizando a situação. Com isso, também podemos abrir vagas para receber outras presas", afirma a diretora da Penitenciária Feminina, Rita de Cássia Rodrigues Costa Naumann.
O mutirão foi coordenado pelos juízes Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior (da 1ª Vara de Execuções Penais e coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário), e Moacir Antônio Dalla Costa (do 1° Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública do Foro Regional de São José dos Pinhais).
V.D, 68 anos de idade, presa há um ano e meio na penitenciária, se disse surpresa com o benefício. "Eu não imaginava, me chamaram para o mutirão e eu recebi essa bênção. Agora tenho que recomeçar a vida. Arrumar a minha casa e seguir adiante", conta a detenta.
Mãe de cinco filhos, depois de seis anos presa, E.F.G, conseguirá passar o Dia das Mães junto aos seus filhos. "Estou muito ansiosa, emocionada, uma mistura de sentimentos. Agora quero ficar perto dos meus filhos, trabalhar e ter outra vida", planeja.
No mês de março, um mutirão também exclusivo para mulheres privadas de liberdade havia concedido 73 benefícios.